Saberes e práticas da não medicalização do parto sob a ótica da enfermagem obstétrica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18316/sdh.v9i2.6941

Palabras clave:

Assistência, Enfermagem obstétrica, Parto

Resumen

Tem como objetivo avaliar saberes e práticas da Enfermagem Obstétrica acerca da não medicalização do parto. O estudo é de abordagem qualitativa, de natureza aplicada, descritiva e com levantamentos de dados. Os participantes da pesquisa foram Enfermeiros Obstetras e Residentes em Enfermagem Obstétrica, totalizando quinze participantes atuantes no setor de pré-parto de uma maternidade pública, localizada no leste do Maranhão. Os dados foram coletados nos meses de novembro e dezembro de 2019. A análise de dados foi realizada por meio da análise de conteúdo de Bardin, que permitiu a composição de quatro categorias que a partir das mesmas foi possível detectar que a maioria dos profissionais tem conhecimento sob a temática abordada, mas que ainda existem profissionais com conhecimento limitador, necessitando assim de capacitações contínuas para o público responsável diretamente a assistência da parturiente. O estudo revelou também que todos os profissionais entrevistados fazem o uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor como forma de contribuir na desmedicalização da assistência. Verificou-se que a figura de outros profissionais com suas práticas intervencionistas foi citado como fator limitador a prestação da assistência qualificada.

Biografía del autor/a

Luana Pereira Ibiapina Coêlho, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Enfermeira. Aluna da Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Antônio Tiago da Silva Souza, Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR)

Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela UFPI. Acadêmico de Medicina na UFDPAR.

Bruna Rafaelle Pereira Ibiapina Coêlho, Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE)

Fonoaudióloga. Residente em Cardiologia e Pneumologia pelo Programa de Residência Integrada de Saúde do Hospital de Messejana “Dr. Carlos Alberto Studart Gomes” da Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS/HM/ESPCE).

Clara Anísia Melo Diniz, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)

Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Especialista em Enfermagem Obstétrica e Neonatal pelas Faculdades INTA.

Daniela França de Barros, Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem em Saúde Pública pela
Universidade de São Paulo (USP). Docente na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR).

Magnólia de Jesus Sousa Magalhães Assunção, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Nutricionista. Doutora em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde pela ULBRA.

Publicado

2021-07-02

Número

Sección

Artigos Originais