Efeito Da Utilização Da Hiperinsuflação Pulmonar Com Ventilador Mecânico Mais Aspiração Versus Aspiração Traqueal Isolada Em Pacientes Cardiopatas
DOI:
https://doi.org/10.18316/sdh.v12i2.11048Palavras-chave:
Fisioterapia, Ventilação Mecânica, Unidade de terapia intensiva, Cardiopatias, Aspiração respiratóriaResumo
Objetivos: Avaliar a segurança e eficácia da manobra de hiperinsuflação pulmonar com o ventilador mecânico em pacientes cardiopatas. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado cruzado, onde foram incluídos 31 indivíduos, ventilados por mais de 48 horas, estáveis hemodinamicamente e foram exclusos indivíduos com diagnóstico de pneumonia associada ao ventilador, pneumotórax e hemotórax não drenado, enfisema subcutâneo, pressão de pico > 40 cmH2O, diagnóstico de doença neurológica recente (˂72h). No grupo controle, os pacientes eram ventilados por 1 minuto com fração inspirada de oxigênio (FiO2) a 100%, seguidos de três aspirações durante 15 segundos e com intervalo de 30 segundos. Nos participantes do momento intervenção, a pressão inspiratória foi aumentada a 10 cmH2O ou o volume foi aumentado 50% do volume corrente pelo período de 10 minutos e em seguida foi realizado uma nova aspiração da mesma maneira do grupo controle. Resultados: Os participantes tinham idade média de 71 anos, 58% eram mulheres. As variáveis hemodinâmicas não apresentaram alteração significativa no contexto clinico. Observou-se aumento das complacências estática (p=0,006) e dinâmica (p=0,013), e diminuição das pressões de pico (p=0,040) e platô (p=0,020). Conclusão: Aparentemente a técnica de hiperinsuflação pulmonar mecânica se mostrou segura para a remoção de secreção em pacientes cardiopatas.
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