EGIDIO ROCCI
: MEMÓRIAS DE UM ESCAFANDRISTA URBANO
DOI:
https://doi.org/10.18316/dilogo.vi54.11464Palavras-chave:
Egídio Rocci. Arte Brasileira. História. Cidade. MemóriaResumo
Pensar na obra de Egidio Rocci é também mergulhar em uma experiência urbana através da cidade como um subsidio para a arte e a memória. Para tanto, utilizaremos a poética do artista, investigando a sua busca pela matéria e por fragmentos que são os “restos” da cidade moderna. Este trabalho tem o intuito de discutir as linhas do patrimônio artístico, artificação e patrimônio das emoções como campo de delimitação teórica. Deste modo a cidade não se restringe apenas ao espaço urbano, ela se perpetua na metáfora do artista como um escafandrista urbano, que se veste da cidade e que estava sempre preparado para mergulhos na sua obra e na memória que reside nos objetos deixados pela cidade. Nas suas obras a matéria utilizada era encontrada em espaços da cidade de São Paulo ou em uma espécie de lixo de construção proveniente da Prefeitura de São José dos Campos.
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