A percepção de futuros administradores sobre o trabalho de pessoas com deficiência (PcDs): inclusão ou benevolência?

Autores

  • Damiana Machado de Almeida Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Gilnei Luiz de Moura Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Luis Felipe Dias Lopes Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Rita de Cássia Trindade dos Santos Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Bruna Vargas Bianchim Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Vania Medianeira Flores Costa Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.18316/dialogo.v0i36.3613

Palavras-chave:

Concepções de Deficiência, Mercado de Trabalho, Pessoas com Deficiência (PcDs),

Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar qual a percepção de graduandos em administração sobre as potencialidades de trabalho de pessoas com deficiência (PcDs). Realizou-se uma pesquisa descritiva, do tipo survey, com abordagem quantitativa, e coleta de dados por meio do Inventário de Concepções de Deficiência em Situações de Trabalho (ICD-ST) de Carvalho-Freitas e Marques (2010) aplicado a 217 graduandos em Administração. Os dados foram tratados por meio de análises descritivas e correlação (Coeficiente de Pearson). Os resultados obtidos mostram uma percepção de que PcDs podem ter bom desempenho no trabalho, desde que possuam as condições necessárias, além de contribuir positivamente para a imagem da organização e serem mais comprometidos. Por outro lado, quanto maior a percepção de desempenho mais se evidencia uma concepção baseada em pressupostos de normalidade. Assim, pode-se concluir que a percepção dos respondentes vem ao encontro de pressupostos de inclusão, contudo, a correlação moderada e positiva entre os fatores de desempenho e normalidade sinaliza que o “desvio” da normalidade, causado pela deficiência, ainda é visto como gerador de baixa produtividade.

Biografia do Autor

Damiana Machado de Almeida, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Gilnei Luiz de Moura, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutor em Administração pela USP

Professor do Departamento de Ciências Administrativas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Luis Felipe Dias Lopes, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professor do Departamento de Ciências Administrativas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Rita de Cássia Trindade dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Bruna Vargas Bianchim, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Vania Medianeira Flores Costa, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutora em Adminsitração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Professora do Departamento de Ciências Administrativas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

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Publicado

2017-10-23

Edição

Seção

Artigos