A cultura do recreio escolar

Autores

  • Hugo Norberto Krug Universidade Federal de Santa Maria
  • Rodrigo de Rosso Krug Universidade de Cruz Alta
  • Marilia de Rosso Krug Universidade de Cruz Alta
  • Cassiano Telles Universidade Federal de Santa Maria
  • Patric Paludett Flores Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.18316/dialogo.v0i41.4787

Palavras-chave:

Educação fundamental, recreio escolar, cultura

Resumo

O estudo objetivou compreender a cultura do recreio de alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (AIEF), de escolas da rede de ensino municipal, de uma cidade da região sul do Brasil. Caracterizamos a pesquisa como qualitativa do tipo estudo de caso etnográfico. Os instrumentos utilizados foram a observação participante e o diário de campo. Participaram 2509 alunos dos AIEF de quinze escolas da referida rede e cidade. As considerações finais foram: 1) a cultura da ocupação do espaço físico e dos materiais disponíveis é caracterizada pela concentração em uma quadra esportiva e pela pouca diversidade e quantidade de materiais disponíveis; 2) a cultura de jogos, brinquedos e brincadeiras realizadas é caracterizada pela prática com maior frequência de dois tipos de jogos (futebol e pegador), possuindo um conjunto limitado em relação à sua diversidade; 3) a cultura da agressividade dos alunos é caracterizada por não ocorrer muita agressividade, mas que apareceram algumas formas de pequenas agressões, sendo a ocorrência das agressões físicas em maior quantidade que as verbais, prevalecendo os alunos mais velhos e do sexo masculino os que possuem mais atitudes agressoras; 4) a cultura das relações de gênero dos alunos é caracterizada por na maior parte do tempo do recreio os meninos e as meninas não brincarem juntos; e, 5) a cultura de exclusão ou inclusão dos alunos deficientes é caracterizada pelo aparente bom acolhimento pelos seus colegas ditos normais e pela participação da maioria destes nos jogos, brincadeiras e brinquedos.

Biografia do Autor

Hugo Norberto Krug, Universidade Federal de Santa Maria

Licenciado em Educação Física (UFPEL); Doutor em Educação (UNICAMP/UFSM); Doutor em Ciência do Movimento Humano (UFSM); Professor Aposentado do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação (CE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Ex-Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado-Doutorado) do CE/UFSM; Ex-Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (Mestrado) do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da UFSM.

Rodrigo de Rosso Krug, Universidade de Cruz Alta

Licenciado em Educação Física (UNICRUZ); Mestre em Ciências do Movimeno Humano (UDESC); Doutor em Ciências Médicas (UFSC); Professor do Programa de Pós-Graduação em Atenção Integral à Saúde (Mestrado) da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ); Professor dos Curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física da UNICRUZ.

Marilia de Rosso Krug, Universidade de Cruz Alta

Licenciada em Educação Física (UFPEL); Mestre em Ciência do Movimento Humano (UFSM); Doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde (UFSM); Professora dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ).

Cassiano Telles, Universidade Federal de Santa Maria

Licenciado em Educação Física (UNIFEBE); Mestre em Educação Física (UFSM); Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Professor da Faculdade de Horizontina (FAHOR).

Patric Paludett Flores, Universidade Estadual de Maringá

Licenciado em Educação Física (UFSM); Mestre em Educação (UFSM); Doutorando em Educação Física pela Universidade Estadual de MAringá (UEM); Professor do Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR).

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Publicado

2019-08-22

Edição

Seção

Artigos