“História sob vigilância”: estudos da memória e a pedagogia de ensino dos traumas coletivos
DOI:
https://doi.org/10.18316/dialogo.v0i45.5993Palavras-chave:
Memória, ensino de traumas coletivos, ShoahResumo
O presente artigo tem como objetivo central analisar os estudos da memória enquanto fonte histórica e de sua urgência no tempo presente. Para tal, construímos uma divisão dos estudos da memória em três eixos centrais: o primeiro, a partir da década de 1980, com a republicação da obra Memória coletiva de Maurice Halbwachs e a primeira publicação de Os lugares da memória de Pierre Norra; o segundo e terceiro eixo, inscritos em um mesmo contexto, referem-se aos estudos das políticas da memória e globalização da memória da Shoah, amplamente difundido por Andreas Huyssen, e a problematização em torno do conceito de pós memória, cunhado por Marianne Hirsch. Discutimos a pedagogia de dois museus preocupados com a História da Shoah: o Yad Vashem, de Israel, e o United States Holocaust Memorial Museum. É possível perceber que na década de 1990 a cultura de memória ganha uma dimensão política de comemorações, o que nos leva a intensas discussões acerca do papel desse evento no regime de historicidade contemporâneo e, por conseguinte, no tempo presente.
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