Transgeneridade: o que o caso de Luiza Coppieters diz ao direito trabalhista
DOI:
https://doi.org/10.18316/redes.v11i3.9570Palabras clave:
Transexualidade, Transgeneridade, Cirurgia de redesignação, Meio ambiente do trabalho, Contrato de trabalhoResumen
Este artigo objetiva analisar os impactos da cirurgia de redesignação sexual durante a vigência do contrato de trabalho. Para tanto, pretendeu-se, a partir da observação do contexto atual em que vivem os transgêneros, propor uma interpretação jurídica descritiva. Como resultado, chegou-se à conclusão de que não faz sentido o Estado possibilitar a cirurgia para a readequação sexual se, por outro lado, esse mesmo Estado não possibilita que o transexual tenha uma vida digna sem ter que passar diariamente por situações constrangedoras. Portanto, a ausência de norma específica no ordenamento jurídico brasileiro não deve ser impedimento para a manutenção desses direitos constitucionalmente reconhecidos.
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