O lugar social de Stan Lee nos EUA, durante a Guerra Fria: um estudo de caso a partir do primeiro quadrinho do Homem de Ferro

Autores/as

  • Luis Filipe Bantim Assumpção Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18316/dialogo.v0i42.5811

Palabras clave:

Stan Lee, Homem de Ferro, Guerra Fria, Guerra do Vietnã, ensino de história, quadrinhos

Resumen

A contribuição de Stan Lee para o cenário quadrinístico e a cultura pop na segunda metade do XX e início do XXI é inquestionável. Entretanto, ao pensarmos o seu lugar social nos EUA durante a Guerra Fria, verificaremos que os seus personagens representavam ideais alinhados aos interesses de sua nação em oposição ao “avanço socialista pelo mundo”. Nesse cenário, Stan Lee produziu discursos e os representou por meio dos super-heróis que criou e/ou ajudou a criar com a Marvel Comics, os quais obedeciam aos pressupostos de sua comunidade discursiva. Sendo assim, objetivamos analisar a sua contribuição para o desenvolvimento e a difusão do capitalismo e da liberdade estadunidense por meio da primeira aventura do Homem de Ferro, a qual pretendia fomentar a luta contra a “tirania e a opressão” do socialismo na Guerra do Vietnã, em meados da década de 1960.

Biografía del autor/a

Luis Filipe Bantim Assumpção, Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Assumpção é doutorando pelo PPGHC-UFRJ e desenvolve pesquisa sobre a sociedade de Esparta, entre os séculos V e IV a.C. A sua área de interesse e produção tem versado sobre a Antiguidade Clássica, Ensino de História e Recepção do Mundo Antigo, entretanto, nos últimos meses, o mesmo vem se dedicando ao uso de "Quadrinhos e o Ensino de História".

Publicado

2019-12-03

Número

Sección

Dossiê