A subjetividade social da escola

do ensino remoto emergencial ao retorno ao ensino presencial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v28i3.10790

Palavras-chave:

Escola, subjetividade social, pandemia

Resumo

 Este artigo objetiva analisar como a subjetividade social da escola foi mobilizada pelos tensionamentos, desafios e complexidades do ensino remoto emergencial no contexto de pandemia da Covid-19 e retorno ao ensino híbrido/presencial. A pesquisa aconteceu em uma escola pública do DF, orientada pelos pressupostos da Teoria da Subjetividade em uma perspectiva cultural-histórica e pela Epistemologia Qualitativa, desenvolvidas por Fernando González Rey. Os instrumentos para produção das informações, consistiram em recursos para a expressão livre dos professores participantes da pesquisa por meio de dinâmicas conversacionais, observações participantes, diário reflexivo, rodas de conversas, diálogos em momentos informais, presenciais e no contexto da virtualidade. Concluímos que a subjetividade social passou por diversas flutuações que se expressaram desde o retorno às atividades escolares, nas relações entre os atores escolares e no protagonismo de alguns profissionais e grupos.

Biografia do Autor

Telma Silva Santana Lopes, Universidade Nacional de Brasília

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (2002). É Especialista em Educação Infantil pela Faculdade de Educação da UFG. É Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Escolar pelo Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (2017). Atualmente é estudante do Curso de Doutorado também pela Universidade de Brasília. Professora aposentada da Secretaria de Educação do Distrito Federal. É integrante, como estudante, dos Grupos de Estudos: Desenvolvimento Subjetivo em Contextos Educativos - GEDESU e do Grupo da Subjetividade fundado por González Rey. Temas de interesse: educação, inclusão, dificuldades de aprendizagem e subjetividade.

Maristela Rossato, Universidade Nacional de Brasília

 Doutora em Educação pela Universidade de Brasília. Mestre Reiki, com formações em práticas integrativas complementares. Atua nas áreas de Psicologia do Desenvolvimento e Psicologia da Aprendizagem, por meio de referenciais teóricos da subjetividade e complexidade, possuindo como principais temáticas de interesse: espiritualidade e religiosidade; aprendizagem escolar; formação profissional. Atualmente é uma das coordenadoras do Laboratório de Novas Epistemologias e Desenvolvimento Humano - LabNEDH, líder do grupo de pesquisa CNPQ Desenvolvimento Subjetivo no contexto escolar" e vice-líder do grupo CNPQ "Aprendizagem, escolarização e desenvolvimento humano". Foi coordenadora do GT-ANPEPP Subjetividade, Ensino e Aprendizagem. É professora Associada da Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Membro e vice coordenadora do Programa de Pós Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Escolar.

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Publicado

2024-04-09

Edição

v. 28 n. 3 (2023)

Seção

Artigos

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