Formação de professores/as pesquisadores/as: contribuições e implicações do método cartográfico para as pesquisas em educação

Autores

  • Ana Lúcia Gomes da Silva Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Departamento de Ciências Humanas- DCH.
  • Váldina Gonçalves da Costa Universidade Federal do Triângulo Mineiro- UFTM.
  • Diego Carlos Pereira Diego Carlos Pereira é doutorando em Geografia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP/Rio Claro/SP), Mestre em Educação e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM/Uberaba/MG). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Colaborador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Cultura (GEPEDUC/UFTM). E-mail: diego-carlinho@hotmail.com.

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v23i2.4370

Palavras-chave:

Formação do Professor-pesquisador, Pesquisa em Educação, Método Cartográfico.

Resumo

Este artigo apresenta reflexões teóricas acerca do campo educacional na pós-modernidade e as contribuições do método da cartografia social para as pesquisas em educação, considerando a formação de professores/as-pesquisadores/as. Tem como objetivo central discutir as contribuições e as implicações do método cartográfico para os processos formativos no campo educacional, perpassando: a gênese do método cartográfico e suas principais características; a diferenciação da cartografia tradicional e da cartografia social; o papel do professor/a-pesquisador/a no método cartográfico; os princípios básicos da pesquisa cartográfica; e os desafios que se apresentam no campo educacional, em especial da pesquisa qualitativa em educação. Como perspectiva metodológica, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, a fim de apresentar o método, sua gênese e contribuições para um fazer implicado/engajado no campo educacional a partir do diálogo teórico. Diante desses diálogos, apontamos que o método cartográfico contribui para a formação de professores/as-pesquisadores/as no sentido de promover o processo formativo e autoformativo à medida que nos desloca a pensar e a experimentar novas decisões metodológicas de modo a buscar singularidades, narrativas contextuais e inventivos caminhos na aventura de pesquisar. Estes processos descritos em pistas implicam em buscar saídas para escapar de grades e narrativas homogeneizadoras e correr riscos ao deslocar pontos de vista tidos como certos e adequados às decisões metodológicas adotadas, e que nos possibilite contagiar tantos outros/as pesquisadores/as, que, como nós, buscam novos caminhos e novos olhares na pesquisa em educação.

Biografia do Autor

Ana Lúcia Gomes da Silva, Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Departamento de Ciências Humanas- DCH.

 Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado da Bahia- UNEB. 

Area : Letras e Educação.

Profª Titular da Universidade do Estado da Bahia – UNEB.
Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade (PPED)/Uneb/Jacobina.
Líder do Grupo de Pesquisa Diversidade, Formação , Educação Básica e Discursos - DIFEBA.

http://lattes.cnpq.br/2930871385446150 

 

 

Váldina Gonçalves da Costa, Universidade Federal do Triângulo Mineiro- UFTM.

Professora -  Licenciatura em Matemática e Mestrado em Educação. Departamento de Educação em Ciências, Matemática e Tecnologias - DECMTInstituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - ICENEUniversidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Docente permamente do Programade Pos- graduação em Educação e Graduação em Matemática.

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Publicado

2018-10-02

Edição

Seção

Dossiê