A COMUNICAÇÃO ANTES, DURANTE E APÓS A PANDEMIA DE COVID-19 NAS ESCOLAS DE ENGENHARIA

O CASO DA INSEA DE RABAT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/rcd.v15i39.11142

Palavras-chave:

Comunicação pedagógica, Espaço escolar, Ensino à distância, Ensino presencial, Híbrido

Resumo

O ser humano inicia sua jornada de comunicação desde os primeiros momentos de sua vida. Assim que nasce, expressa suas emoções gritando, chorando e se manifestando. Esses choros não são desprovidos de significado; eles servem para comunicar sentimentos como dor, raiva, medo, ansiedade e até alegria. É difícil distinguir precisamente qual emoção está em ação; talvez seja uma mistura de todas ao mesmo tempo. Para aqueles ao redor, esses primeiros choros são o primeiro "sinal" de que o recém-nascido está vivo. É assim que começa o processo de comunicação humana. Por quase um século, as pesquisas sobre comunicação têm nos mostrado que uma comunicação clara, límpida e transparente não existe. Acreditar nisso é um mito. As mensagens são frequentemente, se não o tempo todo, confusas, obscuras e ambíguas. O receptor interpreta e decodifica o que quer, seleciona os dados e os verdadeiros e reais desafios muitas vezes estão escondidos. Em resumo, a comunicação, consciente ou inconscientemente, está onipresente, mas é sempre perfeita? Ninguém pode negar que a comunicação antes, durante e após a pandemia de COVID-19 tem a mesma magnitude. Seu efeito, assim como sua importância, continuam a afetar e invadir todos os setores (empresas, escolas, relações pessoais, relações profissionais, etc.). A comunicação durante a pandemia foi influenciada pela necessidade de transmitir informações precisas e atualizadas sobre a pandemia, medidas de prevenção e diretrizes governamentais. Governos, organizações de saúde e mídia desempenharam papéis importantes na disseminação dessas informações, muitas vezes exigindo adaptações rápidas para atender às necessidades em constante mudança da população. Em resumo, a comunicação antes, depois e durante a COVID-19 foi marcada por mudanças significativas na forma como as pessoas e organizações se comunicam, com um aumento no uso de tecnologias de comunicação à distância e uma maior importância dada à disseminação de informações precisas e atualizadas sobre a pandemia. Nossa pesquisa sobre comunicação é um estudo de campo realizado na INSEA de Rabat (Instituto Nacional de Estatística e Economia Aplicada). Uma pesquisa que durou três anos com 122 alunos sobre as modalidades de comunicação do conhecimento, das habilidades e do comportamento intencional dos alunos em situações de aprendizado. Em resumo, nossa questão aborda as modalidades usadas antes, durante e após a crise da COVID-19 para uma comunicação pedagógica bem-sucedida: Como a comunicação pedagógica foi realizada? Quais são as modalidades de comunicação mais adequadas e eficazes que motivam os alunos? Quais estratégias são adotadas para manter os alunos concentrados e atentos? Para que tendências de comunicação pedagógica estamos indo hoje e no futuro? Todas essas perguntas serão respondidas por meio de observação sistemática e participante (que envolve imersão no grupo a ser estudado). Os dados são naturais e racionais (um comportamento determinado em relação a fins e objetivos). Os alunos pesquisados foram registrados em situações de interação verbal, questionários, entrevistas diretas, online por meio de grupos no Facebook e WhatsApp.

Biografia do Autor

Abdelilah Benthami, Abdelmalek Essaadi University

Université Abdelmalek Essaadi: Tétouan, Maroc, MA Professeur de l'Enseignement Supérieur Habilité (Faculté Ossol-Eddine) Employment

Referências

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REVUES

Sciences Humaines, Hors-série, Février-Mars. 2021

Publicado

2023-11-06