"Cisne Negro": metamorfoses constituidoras do aprender
DOI:
https://doi.org/10.18316/rcd.v9i19.3213Palavras-chave:
Cisne Negro. Caos. Cosmos. Metamorfose do aprender.Resumo
O presente estudo analisa a obra cinematográfica “Cisne negro” em sua linguagem simbólica, que nos traz concepções estéticas e visões de mundo, de cultura, de ser humano, bem como questões que nos levam a pensar na inter-relação entre o caos e a força cósmica, possibilitando aprender a partir de nossas limitações e deficiências. Trata-se de uma abordagem hermenêutica que interpreta e compreende o conjunto do filme em suas contradições como uma possibilidade de estabelecer um contraponto entre o cosmos e o caos. Nesse sentido, apresentamos questões subjacentes ao filme que refletem alguns problemas projetados na contemporaneidade e na própria metamorfose do aprender, que vão desde o sacrifício das pessoas em função de um modelo ou um padrão desumano de perfeição, até o extremo da destruição e estranhamento de si pela constituição humana imperfeita e inacabada, o que pressupõe a necessidade de uma aprendizagem evolutiva e solidária.
Palavras-chave: Cisne negro. Caos. Cosmos. Metamorfose do aprender.
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