Representações sociais e agenda setting: um olhar sobre os direitos de crianças e adolescentes

Autores

  • Maria Cristina Leal

DOI:

https://doi.org/10.18316/470

Palavras-chave:

Representações sociais. Agenda setting. Direitos de crianças e adolescentes.

Resumo

O texto discute os embates entre grupos de defesa dos direitos de crianças e adolescentes e os meios de comunicação de massa focados nos valores de consumo. Seu ponto de partida são as relações contraditórias entre representações sociais e agenda setting. No seu desenvolvimento busca mostrar que, face às determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente de que os meios de comunicação de massa, cultura, lazer e educação têm de preservar espaços e programas apropriados a nossas crianças e adolescentes, vive-se hoje a necessidade de serem definidas regras voltadas para a garantia desses direitos. O estatuto apresenta dados de pesquisas que demonstram como a luta de organizações de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes tem desenvolvido pesquisas e esforços cujos resultados tendem a indicar que o domínio da agenda setting é discutível quando entidades da sociedade civil e do governo atuam em conjunto na preservação dos direitos de nossas crianças. O artigo finaliza destacando que o melhor caminho para superar as relações contraditórias entre a preservação de direitos e os meios de comunicação de massa reside, sobretudo, na educação de qualidade.


Palavras-chave:Representações sociais. Agenda setting. Direitos de crianças e adolescentes.

Social representations and agenda setting: looking at children’s and adolescents’ rights

Abstract
The text discusses the disagreements between children and adolescent rights defense groups and the means of mass communication which are focused on consumption values. Its starting point is the contradictory relationship between social representatives and the setting agenda. The Child and Adolescent Statute determines that the means of mass communication, culture, entertainment and education should preserve the spaces and shows which are appropriate to children and adolescents in general. The text also intends to show that due to these determinations, today, we face the need to define specific rules in order to guarantee these rights. This work presents research data that demonstrates how these child and adolescent rights defense organizations have been developing research and making efforts which results tend to indicate that the scope of the setting agenda is questionable, especially when the civil society and government entities act together to preserve the children’s rights. It concludes that the best way to surpass these contradictory relations between rights preservation and means of mass communication resides, above all, on the quality of education.

Keywords: Social representation. Setting agenda. Child and adolescent rights.

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Publicado

2012-08-21

Edição

Seção

Artigos