A Grounded Theory em um estudo sobre a sexualidade na infância
DOI:
https://doi.org/10.18316/rcd.v12i27.6991Palavras-chave:
Grounded Theory. Sexualidade Infantil. Educação Infantil.Resumo
Grounded Theory (GT) é uma metodologia qualitativa de investigação de cunho indutivo, surgida no debate sociológico estadunidense a partir da obra “The discovery of Grounded Theory”, publicada em 1967. Algumas diferenciações surgiram ao longo dos anos, até à atualidade e, dentre as diferenciações está a abordagem construtivista em Kathy Charmaz. A presente pesquisa utiliza-se da GT construtivista na construção da seguinte problemática: o que mães e mulheres professoras podem e têm a dizer sobre a sexualidade da infância a partir de seus filhos (as) e estudantes, respectivamente? Objetiva-se, no interior da GT e na concepção da GT, indutivamente, se organizar uma breve teorização sobre a sexualidade na infância. Os resultados da pesquisa são a organização de sentenças categoriais amplas, algumas exploradas para o Relatório Final, outras apenas identificadas para investigações futuras e breves memorandos. A teorização central e que subsidia formações continuadas para professores(as) de educação infantil e reuniões com pais e mães giram em torno de três pontos: há um idade “ideal” para se falar em sexualidade e não é na escola da infância; as mães e professoras sabem, veem, admitem a manifestação da sexualidade das crianças, mas negam; as professoras confessam a falta de preparo individual e de cursos de formação para lidar com estas situações com as crianças. O estudo exige novas investigações e problematiza a teorização na indicação da urgência de formação em Educação Sexual para mães, pais e docentes.
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