A gestão de documentos no desaparecimento dos presos: a prática burocrática como violência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/redes.v9i3.7803

Palavras-chave:

Desaparecimento de presos, burocracia, etnografia de documentos

Resumo

Neste texto analiso o caso dos presos desaparecidos da Penitenciária de Alcaçuz (RN), em 2017. Para tanto, sigo a comunicação oficial entre o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e as instituições estatais no Rio Grande do Norte (Ministério Público estadual, Poder Judiciário estadual e órgãos do Poder Executivo) ocorridas entre janeiro de 2017 e novembro de 2018. Pretendo compreender de que modo a prática burocrática disputa a nomeação do fenômeno do desaparecimento de presos como causa pública e como produz a gestão dos desaparecimentos. Inspirada pela etnografia de documentos, levo em conta os documentos em seu tempo, forma, estética e conteúdo.

Biografia do Autor

Camila Cardoso de Mello Prando, Universidade de Brasília

Professora Adjunta IV da Faculdade de Direito e do Programa de Pós Graduação em Direito da Universidade de Brasília.

 

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Publicado

2021-10-20

Edição

Seção

Artigos