Fotografia e infância: o universo simbólico das “lembrancinhas” de crianças e suas representações

Autores

  • Felipe Rodrigo Contri Paz
  • Gilberto Ferreira da Silva Centro Universitário La Salle - UNILASALLE Canoas

DOI:

https://doi.org/10.18316/1120

Palavras-chave:

Fotografia, Infância, Representações, Discursos narrativos

Resumo

O recurso fotográfico, surgido no século XIX, promoveu uma das mais significativas reconstruções simbólicas do mundo. Isso se deve ao fato de que pela primeira vez o homem conseguia atingir a “perfeição” de sua representação. Isto influenciaria o modo como o homem visualizaria a si e a sociedade circundante. A fotografia, hoje algo trivial para a sociedade contemporânea extremamente vinculada às frequentes inovações tecnológicas, possui muitas propriedades pouco exploradas. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar os discursos narrativos em fotografias e suas representações sobre a infância. O costume da lembrança fotográfica aos parentes, em especial para os padrinhos de crianças, permanece como uma prática corrente, ainda que de diferentes formas. Atualmente, as “lembrancinhas” fotográficas vão sendo substituídas por outros recursos tecnológicos, entre eles, talvez o mais popular, os e-mails. Se este fator promoveu, por um lado, a maior circulação de imagens no mundo por outro também a banalizou como mero artífice ilustrativo do texto escrito. A linguagem imagética carrega uma série de significados, traduzindo tempos e sentidos, oferecendo outras possibilidades de interpretação para além do texto escrito.

Biografia do Autor

Felipe Rodrigo Contri Paz

Licenciado e Bacharel em História, pós graduando em Gestão de Pessoas e Liderança Coach

Gilberto Ferreira da Silva, Centro Universitário La Salle - UNILASALLE Canoas

Doutor em Educação. Professor do Unilasalle. Pesquisador do CNPq.

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Publicado

2013-07-02

Edição

Seção

Experiências