A colonização do mundo da vida amazônico

visibilidades de um mundo administrado pelas lentes de Jürgen Habermas

Autores

  • Nadia Magalhães da Silva Freitas Universidade Federal do Pará
  • Dra Ivone dos Santos Siqueira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Conceição do Araguaia
  • Dra Elinete Oliveira Raposo Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v29i4.11316

Resumo

Neste ensaio teórico, de reflexão crítica, temos por base a Teoria da Ação Comunicativa habermasiana, objetivando relacionar os problemas socioambientais amazônicos ao processo de colonização sistêmica como reflexo de um mundo administrado. Na Amazônia, a interferência sistêmica, que constitui a colonização, é evidenciada no desacoplamento entre mundo da vida e sistema pela atividade dos imperativos sistêmicos: dinheiro e poder. Essas interferências, viabilizadas pela racionalidade instrumental, causam prejuízos à cultura local, afetando a interação entre sociedade e natureza. De modo a refletir sobre outra via possível na promoção da emancipação, Habermas nos apresenta a racionalidade comunicativa como capaz de enfrentar a absolutização da racionalidade instrumental. Em termos educacionais, podemos lançar mão da educação ambiental crítica para problematizar o modelo hegemônico de desenvolvimento societário e favorecer a reconstrução dos saberes ambientais no alcance comunicativo, fundamental à formação crítica de sujeitos.

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Publicado

2024-06-27

Edição

Seção

Artigos