Os vínculos nas escolas. Pensar sobre a composição das relações em tempos digitais e abismais

Autores

  • Carlos Bernardo Skliar FLACSO Área Educación - CONICET/Argentina
  • Laura Duschatzky FLACSO, Argentina

DOI:

https://doi.org/10.18316/1360

Palavras-chave:

Vinculos, Escuela, Afetos, Pensamiento

Resumo

Um dos atributos que constitui o termo educar é o de “estar juntos para fazer coisas em co­mum”. A essa ideia de “somos em relação” ou, me­lhor ainda, de “vamos sendo em relação”, poderia agregar-se também a ideia daquilo que “fazemos em relação” ou que “vamos fazendo em relação”. No dicionário da Real Academia Espanhola, a palavra “vínculo” significa união ou atadura de uma pessoa ou coisa com outra. É interessante o que se pode pen­sar a partir de um vínculo constituído em união ou em atadura. Se buscarmos a definição de “união”, nos depararemos com a palavra “composição”. Não é por acaso o permanente apelo que se faz, hoje, nas escolas, sobre a ideia de “descomposição” do social, ou da necessidade de “recompor” os vínculos ou, in­clusive, a entrada de programas ou projetos que bus­quem, quase à beira do desespero, “compor” os afe­tos que parecem estar “decompostos”. No entanto, como evitar a armadilha da banalidade que permeia a expressão de “afeto em educação”? Educar tem algo a ver com o carinho pelos outros?  4 Como dotar de certa profundidade a preocupação pela composição de vínculos no interior das escolas?

Biografia do Autor

Carlos Bernardo Skliar, FLACSO Área Educación - CONICET/Argentina

Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidad Del Museo Social Argentino (1982) , especialização em Licenciatura Em Fonoaudiologia pela Universidad Del Museo Social Argentino (1987) , doutorado em Ciências da Recuperação Humana pela Universidad Del Museo Social Argentino (1988) e pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999).

Laura Duschatzky, FLACSO, Argentina

Professora no Projeto Pedagogias das diferenças, FLACSO.

Publicado

2014-07-08

Edição

Seção

Artigos