Os rituais da matemática escolar nas escolas da imigração alemã no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.18316/recc.v23i1.3925Palavras-chave:
Processos de Subjetivação, Matemática Escolar, Imigração Alemã, Campanha de Nacionalização.Resumo
O artigo tem como objetivo analisar como a escola e, em particular, a matemática escolar, operavam como parte dos processos de subjetivação de escolares descendentes de imigrantes alemães no Rio Grande do Sul, no período da Campanha de Nacionalização. As ferramentas teóricas do estudo estão vinculadas às teorizações de Foucault. O material de pesquisa consiste em narrativas de sete pessoas que estudaram em escolas da imigração alemã no Rio Grande do Sul, no período da Campanha de Nacionalização (1938-1945). Diante do exercício analítico, foi possível identificar dois rituais da matemática escolar que operavam nessa forma de vida. A respeito do primeiro ritual, se observou que apropriar-se dos jogos de linguagem da matemática escolar era valorizado tanto pelos professores, quanto pelos familiares. O segundo ritual se centrou na prática de realização de contas consideradas difíceis e foi considerado que os alunos que as realizavam corretamente eram posicionados como inteligentes e exemplos a serem seguidos.
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