Formação para a prática docente especializada na educação inclusiva: o que dizem os educadores
DOI:
https://doi.org/10.18316/recc.v23i1.4641Palavras-chave:
Formação de Professores, Pesquisa-ação, Educação Inclusiva, Educação Básica.Resumo
Este trabalho faz parte de uma pesquisa, intitulada Formação continuada de professores: a pesquisa-ação colaborativa em contextos de práticas educativas inclusivas/2ª. Fase, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Neste trabalho, exploramos uma das etapas do processo da pesquisa-ação, método que ampara a execução da pesquisa de um modo geral. Nesta etapa, já ao final da pesquisa, realizou-se um conjunto de entrevistas com educadores, procurando conhecer melhor suas aspirações e necessidades no campo da educação inclusiva. Estes educadores fazem parte de um Centro de Atendimento Educacional Especializado vinculado à rede pública municipal de ensino. Partimos da seguinte questão: Qual a importância da formação específica para atendimento especializado no âmbito da Educação inclusiva? Como apoio teórico, consideramos os estudos de Imbernón (2010), Nóvoa (2007; 2009) e Perrenoud (1997). Para o tratamento dos dados, recorreu-se às contribuições da análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Observa-se um hiato entre os depoimentos oferecidos pelos educadores. De um lado, afirma-se a necessidade da formação específica, incluindo o conhecimento “médico” das síndromes e dificuldades, o que, segundo os educadores, permite uma melhor atuação pedagógica. Esta formação, na visão dos educadores, não é oferecida. De outro lado, encontra-se uma segunda afirmação em que as formações específicas se dão nas relações do próprio fazer cotidiano, ou seja, são os próprios educadores que vão se especializando a partir de suas buscas e ações rotineiras. Abre-se um campo de análise para proceder à reflexão sobre o lugar da formação específica.
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