A violência doméstica, o desenvolvimento infantil e a creche

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v25i1.5280

Palavras-chave:

Violência doméstica, desenvolvimento infantil, Bayley III.

Resumo

A realidade da violência doméstica no Brasil tem apresentado índices muito superiores em relação a países desenvolvidos, com isso houve um significativo aumento na exposição de crianças neste contexto de violência ocasionadas pelos genitores ou parceiros de suas progenitoras. A partir dessas informações, este estudo teve como objetivo verificar se o desenvolvimento infantil de bebês e crianças, frequentadoras de creches de um município do grande ABC foi impactado pela violência doméstica sofrida pelas suas mães. Os instrumentos utilizados foram a Escala de desenvolvimento infantil Bayley III e um questionário sociodemográfico, em 82 mães e/ou responsáveis. Os resultados obtidos no presente estudo não apontaram diferenças significativas no desenvolvimento dos participantes. Discutindo os resultados, verificou-se que os bebês e crianças avaliados tinham em comum a frequência diária em creches municipais, corroborando com a hipótese de que as oito horas diárias que os participantes permaneciam nas creches pareceram atenuar os impactos da violência doméstica sofrida por suas mães, de modo a fornecerem condições para que as crianças e bebês se desenvolvessem dentro do esperado na curva de desenvolvimento das referidas faixas etárias.

Biografia do Autor

Michelle Cristine Tomaz de Oliveira, Universidade Metodista de São Paulo

Mestranda pela Escola de Ciências Médicas do Programa de Pós Graduação da Universidade Metodista de São Paulo. BOLSISTA CAPES.

Eduardo Marchese Damini, Universidade Metodista de São Paulo

Mestrando pela Escola de Ciências Médicas do Programa de Pós Graduação da Universidade Metodista de São Paulo. BOLSISTA CAPES.

Hilda Rosa Capelão Avoglia, Universidade Metodista de São Paulo

Doutora pela Universidade de São Paulo

Professora do Programa de Pós-graduação da Escola de Ciências Médicas da Universidade Metodista. 

Miria Binincasa, Universidade Metodista de São Paulo

Doutora pela Universidade de São Paulo

Professora do Programa de Pós-graduação da Escola de Ciências Médicas da Universidade Metodista. 

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Publicado

2020-03-24

Edição

Seção

Artigos