“Trabalho gênero e sexualidade quando o assunto chega nas minhas aulas”: a escola nas discussões de gênero e sexualidades a partir da demanda dos/as alunos/as

Autores

  • Anderson Ferrari UFJF
  • Claudete Imaculada de Souza Gomes UFJF
  • Cláudio Magno Gomes Berto

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v24i3.5442

Palavras-chave:

Escolas, Gênero, Sexualidades, Formação de Professores.

Resumo

Qual tem sido o trabalho desenvolvido pelas escolas na discussão de gênero e sexualidade? Partimos da afirmação de que a escola realiza o trabalho com gênero e sexualidade, mesmo que não tenha consciência disso.  Essa pergunta inicial, que não é absolutamente nova, é o foco das análises apresentadas neste artigo a partir de questões surgidas de uma pesquisa realizada num programa de pós-graduação em Educação, entre os anos de 2015-2016. Uma questão problematizadora interessada nas abordagens de gênero e sexualidades nas aulas, de forma planejada ou não. Gênero e sexualidades são organizadores sociais, resultado de construção histórica e cultural. Assim, dialogar com professores e professoras é reforçar a ideia de que escolas não são essências, mas fruto de relações entre indivíduos e sociedade. Para desenvolver a pesquisa e as análises, estamos assumindo a perspectiva teórico-metodológica pós-estruturalista, influenciada pelos estudos foucaultianos, que, não se propondo a oferecer soluções, proporciona a oportunidade de ampliar o debate sobre pesquisa no campo educacional.

Biografia do Autor

Anderson Ferrari, UFJF

Professor permanente do PPGE/UFJF, coordenador do GESED, professor da FACED/UFJF. Doutor em Educação.

Claudete Imaculada de Souza Gomes, UFJF

Licenciada em Biologia, mestre em Educação pela UFJF, membro do GESED.

Cláudio Magno Gomes Berto

Bacharel em Psicologia, Mestre em Psicologia pela UFMG.

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Publicado

2019-11-29

Edição

Seção

Dossiê