“Tem amarelinha em um lugar de ciência”: a organização do espaço e o brincar durante um evento científico nacional

Autores

  • Aline Regina Gomes Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
  • Larissa Maria Santos Altemar Memorial Minas Gerais Vale

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v25i2.5829

Palavras-chave:

Crianças, Espaço, Brincar, Fazer Científico.

Resumo

Neste artigo buscamos conectar a discussão da infância contemporânea, o brincar como linguagem e as propostas de divulgação científica em evidência para o público infantil. Para tanto, descrevemos e analisamos o caso de uma oficina e de uma exposição elaboradas para um evento científico de âmbito nacional. Ambas as iniciativas visavam conectar a criação de um espaço físico propositivo e o fazer científico a partir de métodos simples e tradicionalmente vinculados às diversas ciências: a observação do pesquisador e a elaboração de hipóteses. Compreendemos que a organização do espaço e o seu conteúdo foram fundamentais para que as crianças identificassem registros científicos nos grupos de trabalho propostos (“Achados”; “Invisível”; “Descobertas”). Dessa maneira, propõe-se que as formas de organização mais simples sejam consideradas para despertar a curiosidade científica das crianças. E assim dialogar com a cultura infantil, ao contrário dos aparatos e aparelhagens tecnológicas cada vez mais presentes em iniciativas e eventos de divulgação científica para este público.

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Publicado

2020-08-05

Edição

Seção

Experiências