Entre estruturas e pedaços: implicações da modernidade na escola

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v26i1.6730

Palavras-chave:

Modernidade, Escola, Conhecimento, Relações.

Resumo

A escola atual não é outra que a produzida pela modernidade, sustentada em grande parte pelo pensamento cartesiano com suas promessas e parâmetros para resolver os problemas da humanidade, por meio da exploração da natureza. O pensamento moderno é linear, dicotômico e disjuntivo, no qual a relação entre o ser e pensar se apresenta na forma de sequências mais ou menos lógicas e hierarquizadas. A razão moderna é eurocêntrica, violenta, desenvolvimentista, hegemônica, tida por Dussel (2005) como uma máquina de devastação. Nos dias atuais, se associa a globalização neoliberal e sua consequente exacerbação do individualismo, que erode grupos sociais e concepções de mundo que não seguem o que indica esta racionalidade. Como consequência, os que labutam por uma escola que propicie à todos os benefícios do conhecimento se esbarram em normas e processos colonizadores. Assim, se o que se pretende é romper com o paradigma hegemônico que estrutura a escola atual, se faz necessário abraçar um processo de mudança difícil e lento, mais do que os projetos de reforma educativa postulam.

 

Biografia do Autor

Helen Junara Balbinotti Zangrande, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Possui Curso Técnico/Profissionalizante em Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (2012); Graduada em Psicologia (2017) pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), do qual obteve Mérito Estudantil, sendo Pós-graduanda (2019) em Neuropsicologia pela Universidade de Araraquara (UNIARA), e Mestranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Hieda Maria Pagliosa Corona, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (1981), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (1999), doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (2006), pós-doutorado em Desenvolvimento socioambiental pelo Ladyss/Paris X (2012) e pós-doutorado em Desenvolvimento rural pelo PGDR/UFRGS (2013). Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Editora adjunta da Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPR. Lidera o grupo de pesquisa CEPAD/UTFPR - Centro de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Regional. Tem experiência na área de Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: sociologia ambiental, sociologia rural, agricultura familiar, desenvolvimento socioambiental, interdisciplinaridade.

Marlize Rubin-Oliveira, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Professora Associada da Universidade Tecnológica Federal do Paraná do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR). Coordenadora do Grupo de Estudos sobre Universidade (GEU/UTFPR). Participou do Programa de Visiting Scholar no Department of Lifelong Education, Administration, and Policy - University of Georgia (Jul/2017 - Jun/2018). Doutora em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Bolsista CAPES/PIQDTec (2007-2011). Participou do Programa de Visiting Scholar no Center for the Study of Higher Education na Universidade do Arizona (Jan-Abril/2010). Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pelotas - RS (2000). Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria - RS (1990). Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR/UTFPR/2015/2017). Os principais interesses de pesquisa a partir da abordagem decolonial são na área de Políticas de Educação Superior e desenvolvimento, com foco na produção de conhecimento, interdisciplinaridade, internacionalização e interculturalidade.

Edival Sebastião Teixeira, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Graduado em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná, Mestrado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo - USP, Pós-doutorado em Psicologia Ambiental pela Universidade de Évora, Pós-doutorado em Educação pela Universidade Federal do Paraná. Membro do Conselho de Ensino e Pesquisa da UTFPR de 2005 a 2010. Membro do Conselho de Pesquisa e Pós-graduação da UTFPR de 2012 a 2013. Coordenador do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional da UTFPR de 2009 a 2013. Membro do Comitê Assessor da Área de Ciências Humanas da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná. Vice-coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da UTFPR. Atualmente é Professor Associado da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Docente no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional. Interessa-se por estudos sobre representações e práticas, prioritariamente nos contextos da educação, da saúde pública, do trabalho, da assistência social, da mobilidade urbana e das questões socioambientais, com o aporte da teoria das representações sociais.

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Publicado

2021-04-09

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Seção

Artigos