Prática formativa no museu: ampliando as possibilidades de atuação do pedagogo em espaços museais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v26i2.7548

Palavras-chave:

Curso de Pedagogia, Formação de Pedagogos, Espaços não escolares, Museus.

Resumo

O artigo socializa uma prática formativa desenvolvida em um museu universitário no ano de 2017 e apresenta os resultados investigados de uma ação extensionista. Seu propósito é discutir a formação e a atuação de pedagogos no espaço museológico. A pesquisa, de cunho qualitativo, adotou como procedimentos a pesquisa bibliográfica, documental e de campo que contou com 94 licenciandos de Pedagogia participantes desta ação tomada como caso empírico de análise. Os dados, tratados em conformidade com a técnica de análise de conteúdo, evidenciam a concepção desses acadêmicos acerca do museu; o tipo de público visitante dessas instituições; as atividades que um museu proporciona para seu público; o que os professores intentam ao propor uma visita com seus alunos ao museu; as disciplinas ofertadas no curso de Pedagogia que buscam evidenciar outros espaços de atuação aos pedagogos; a formação que seria necessária para atuar como pedagogo no museu, bem como, a relevância da experiência vivenciada. Os resultados indicaram que 79,8% dos licenciandos não têm o hábito de visitar museus, 98,9% consideram o museu como um espaço educativo e 97,8% entendem que há espaço de trabalho para o pedagogo nesse locus. Conclui-se que esta ação extensionista constitui uma via de formação profissional, entretanto, na visão dos licenciandos, a formação necessária para atuar no museu requer o estudo de disciplinas relacionadas à educação em espaços não escolares.

 

Biografia do Autor

Nilzilene Imaculada Lucindo, Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (MHNJB/UFMG) e Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Pedagoga, Mestra e Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Ouro Preto; Coordenadora da Ação de Extensão no Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (MHNJB/UFMG); Docente do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação – Campus BH – Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Membro do Grupo de Pesquisa Formação e Profissão Docente do Departamento de Educação da UFOP; Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Psicologia da Educação e Psicopedagogia da FAE/UEMG.

Daniel Cardoso Alves, Faculdade de Educação – Campus BH – Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Licenciado em Geografia, Especialista em Geografia e Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB-BA). Doutorando em Educação pela UFMG; Docente do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação – CBH – UEMG; Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Psicologia da Educação e Psicopedagogia da FAE/UEMG.

Macilene Vilma Gonçalves-Ribeiro, Faculdade de Educação – Campus BH – Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Pedagoga pela PUC Minas; Mestra e Doutora em Educação pela UFMG; Docente do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação – CBH – UEMG. Chefe do Departamento de Administração Educacional da Faculdade de Educação. Coordenadora do Projeto de Extensão de Pedagogia Hospitalar.

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Publicado

2021-05-28

Edição

v. 26 n. 2 (2021)

Seção

Artigos

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