Investigação das características de cor, investimento por aluno e relação de concluintes das licenciaturas da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica

Autores

  • Alexandre Moura Giarola Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí http://orcid.org/0000-0002-2431-4712
  • Lílian Amaral de Carvalho Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Arcos http://orcid.org/0000-0001-6672-654X
  • Vássia Carvalho Soares Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí
  • Charles Martins Diniz Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Arcos

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v26i1.7725

Palavras-chave:

Educação, Classificação de Cor, Taxa de Ocupação de Vagas, Investimento por Matrícula.

Resumo

Este estudo buscou investigar as características de cor dos alunos, o investimento por aluno e a relação de ingressantes e concluintes dos cursos de licenciatura da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT). Os dados foram obtidos através da Plataforma Nilo Peçanha e foram utilizados os seguintes parâmetros: “classificação de cor e renda familiar dos estudantes”, “investimento corrente por matrícula” e “taxa de ocupação”. Observou-se que a sociedade brasileira está bem representada no contexto de cor na RFEPCT e no IFMG, com as proporções de cada cor em equilíbrio com as apresentadas pelos dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílios (PNAD) brasileira e mineira. Também foi verificado que os cursos de licenciatura do IFMG apresentam-se com proporções de pardos e negros levemente maiores que os resultados da PNAD contínua de Minas Gerais. Quanto ao investimento por aluno, o IFMG realizou maiores investimentos, nos últimos 3 anos, que as médias da RFEPCT, nos níveis nacional e estadual (MG), o que pode ter relação com as maiores taxas de conclusões apresentadas pela instituição se comparada com a rede como um todo. Uma realidade preocupante foi confirmada pelo estudo: os cursos de licenciatura, não só do IFMG como da rede nas esferas estadual e nacional, apresentaram uma baixa taxa de conclusão, próximo a 20%, o que indica que a gestão pública deve ter maior engajamento e executar programas que incentivem a não desistência desses cursos tão importantes para a educação brasileira. 

Biografia do Autor

Alexandre Moura Giarola, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí

Engenheiro mecânico, Universidade Federal de Minas Gerais e mestrado em Engenharia Mecânica pela (UFMG). Professor no Departamento de Engenharia e Computação do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). Dedica-se basicamente a processos de fabricação de metais por conformação mecânica, com ênfase em laminação, simulação física e numérica da conformação mecânica; trabalha também em propriedades mecânicas de metais, projetos de estruturas metálicas e desenvolvimento e aplicação de técnicas de modelagem e fabricação 3D. Trabalha com pesquisa sobre produtos com ênfase em formas e dobramento de chapas.

Lílian Amaral de Carvalho, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Arcos

Professora EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, campus Arcos, e coordenadora do Centro de Educação a Distância (CEAD) do mesmo campus. Doutora (2012-2015), mestre (2011-2012) e bacharel (2007-2010) em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Licenciada em Química pela Universidade de Uberaba. Foi professora de disciplinas relacionadas à Química do Centro Universitário Una (unidades de Betim e BH) entre 2014 e 2019. É parecerista das revistas Protagonista e Multiatual. Foi paraninfa dos formandos de Engenharia Química de 2019/2 do Centro Universitário Una e professora homenageada da primeira turma de formandos do curso de Engenharia Química da UNA, em agosto de 2019. Ganhou o prêmio de reconhecimento docente da mesma instituição, em 2015, e, como parte do prêmio, participou de vários cursos de metodologias ativas de aprendizagem, ministrados pela Perestroika, como Gamificação, PBL, Metodologia de projetos, Pair Instruction, Sala de aula Invertida, entre outros. Foi curadora do preparo do material didático das disciplinas Físico-Química e Química para Processos, disciplinas ofertadas na modalidade de ensino híbrido (atividades presenciais e à distância). É co-autora de dois livros didáticos aprovados pelo MEC que tratam do uso da metodologia de projetos no ensino básico. Orienta alunos de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso (Graduação e Pós-graduação), atuando em diversas áreas.

Vássia Carvalho Soares, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (2003), graduação em Química pelo Centro Universitário de Lavras (2003), mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2007) e doutorado em Ciência e Tecnologia da Madeira pela Universidade Federal de Lavras (2011). Atualmente é professora do Instituto Federal Minas Gerais campus Bambuí

Charles Martins Diniz, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Arcos

Engenheiro Eletricista pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerias - CEFET/MG (2006 ). Mestre em Administração pela Fundação Mineira de Cultura - FUMEC- Linha de Pesquisa : Gestão Estratégica de Organizações ( 2012 - Tema: Gestão Energética Municipal ). Técnico em Eletromecânica pelo CEFET-MG ( 1992 ). Experiência profissional na Americam Beverage Company ( AMBEV ), Oi Telecom, Siemens, Cemig. Foi professor no IFMG - Campus Bambui de 2007 a 2014, onde exerceu as funções de Coordenador Geral de Cursos Técnicos, Coordenador de Extensão e já na Reitoria, Coordenador de Extensão do IFMG, sendo professor homenageado por 7 anos seguidos, sendo duas vezes em 2014. Atuou na Universidade Federal de Viçosa de 2014 a 2015, como Coordenador do Curso de Eletrotécnica. Foi Diretor Geral do IFMG - Campus Ribeirão das Neves entre 2015 e 2019. Atualmente é Diretor Geral do IFMG - Campus Arcos. É presidente da Comissão de Eficiência Energética do IFMG, onde coordenou diretamente a instalação de 8 usinas fotovoltaicas na instituição. É membro do Comitê Nacional de Eficiência Energética e Energias Renováveis junto ao MEC, onde participa de um grupo de docentes de todo território nacional sendo qualificados para difusão da tecnologia fotovoltaica no Pais. O Professor Charles foi responsável pela oferta do primeiro curso de Instalador de Sistemas fotovoltaicos da rede federal, juntamente com o ( IFSP ) e IFFARROUPILHA. É professor instrutor na área de energia fotovoltaica do programa ENERGIF, criado pelo MEC para fomentar essa tecnologia e ações de eficiência energética e energias renováveis no pais, que qualifica anualmente docentes da rede federal nessa área. Participou de Missão do MEC na Alemanha, com o objetivo de conhecer o modelo de ensino daquele país, para implementação no Brasil.

Downloads

Publicado

2021-04-07

Edição

Seção

Artigos