Traçando relações entre etnoecologia e educação patrimonial para o ensino de ciências
DOI:
https://doi.org/10.18316/recc.v25i2.6476Palavras-chave:
Educação e Cultura, Inventário Participativo, Interculturalidade, Povos Indígenas, Quilombos.Resumo
Localizada no município de Carnaubeira da Penha, em uma região semiárida de Pernambuco, o quilombo-indígena da Tiririca dos Crioulos articula as suas memórias em torno das narrativas que conformam a sua identidade. Nesse local, entre os anos de 2014 a 2018, ocorreu a ação de Educação Patrimonial “Do Buraco ao Mundo”, um processo de “pesquisa de si”, das referências que formam e da maneira como os próprios tiririqueiros e tiririqueiras, atuando como pesquisadores locais, querem se apresentar ao mundo. As considerações aqui efetuadas nos demonstram a possibilidade de diferentes formas para a contextualização dos processos de ensino-aprendizagem, indicando a potencialidade das estratégias de Educação Patrimonial, associadas a uma abordagem etnoecológica na mediação de conhecimentos, para o combate às práticas discriminatórias e deslegitimadoras de saberes em busca de uma educação na qual toma o território como condição de possibilidade de relacionamentos e (re)descobertas.
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