Novela gráfica e diferença cultural

Autores

  • Rosângela Ten Carvalho Universidade Federal de Pernambuco
  • Gabrielle Tavares dos Santos Universidade Federal de Pernambuco
  • Wanderson Cruz dos Santos Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.18316/rcd.v11i23.4876

Palavras-chave:

Novela gráfica autobiográfica. Posição de sujeito. Política cultural.

Resumo

O artigo pretende um estudo sobre diferença cultural em novelas gráficas de cunho autobiográfico. A análise descritiva com foco na forma temporal e espacial – narrativa e visual tem como corpus quatro novelas gráficas autobiograficas: Ao coração da tempestade de Will Eisner; Retalhos de Graig Thompson; A chegada de Shaun Tan; e A Força de Vida de Will Eisner. As noções de discurso, diferença, representação, subjetividade desenvolvidas nos estudos de Foucault e da noção de dessubjetivação proposta por Agamben associados aos estudos sobre a linguagem da Arte Sequencial de Eisner orientam o estudo. Os principais resultados indicam como novelas gráficas de cunho autobiográfico, originárias da arte gráfica underground em suas práticas de contra-condutas, estão implicadas com experiências de subjetivação e dessubjetivação. Chama-se atenção para o posicionamento de sujeito migrante, de raça e de gênero em sua conexão com a produção da diferença.

Biografia do Autor

Rosângela Ten Carvalho, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em Ciências da Educação pela Universidade do Porto; Professora na Universidade Federal de Pernambuco/UFPE.

Gabrielle Tavares dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Graduanda de Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco; Atuou em monitoria e em Iniciação Científica – Bolsa CNPQ.

Wanderson Cruz dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Graduado em Pedagogia e Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco; Bolsista de Mestrado ela  FACEPE

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Publicado

2019-07-16

Edição

Seção

Artigos