Velhice e saúde mental: desafios interseccionais para pessoas em situação de rua

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/rcd.v12i26.5887

Palavras-chave:

Pessoas em Situação de Rua. Velhice. Saúde Mental.

Resumo

Este artigo objetivou refletir sobre a vivência da velhice para pessoas que estão em situação de rua e como a saúde mental é vista nesse processo de envelhecimento. Como estratégias metodológicas, foi utilizada a pesquisa qualitativa em consonância às pesquisas de tipo bibliográfica, documental e de campo. As técnicas empregadas foram a observação e a entrevista aplicada a 2 (dois) sujeitos idosos em situação de rua, cujos relatos foram analisados com base na história oral. Através dos resultados, constatou-se que a saúde mental é uma política pública pouca acessada pelas pessoas que estão em situação de rua e que é imprescindível buscar novas estratégias de cuidado. Outro fator relevante percebido foi a ausência da intersetorialidade no cuidado à saúde para essa população. Por fim, observou-se que, para idosos entrevistados que se encontram nas ruas, existem diferenças perversas de se viver o envelhecimento, cujas consequências se dão em diversas dimensões de suas vidas, como: social, cultural, emocional, de saúde, entre outras. É, portanto, imperativa a necessidade de investimentos em políticas públicas para esta população, a fim de promover inclusão social e suas proteções pautadas em várias legislações vigentes.

Biografia do Autor

Kelly Maria Gomes Menezes, Universidade Federal do Ceará.

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará; Professora da Faculdade de Educação (FACED) na Universidade Federal do Ceará.

Sílvio Rodrigo Alves Ferreira, Universidade Estadual do Ceará.

Especialista em Saúde Mental Coletiva pela Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará (RIS-ESP-CE), Mestrando em Sociologia pela Universidade Estadual do Ceará.

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Publicado

2020-08-12

Edição

Seção

Artigos