Educação especial e a influência do paradigma da inclusão nos sistemas educacionais brasileiro: um olhar para a formação docente

Autores

  • Caio Henrique Gonçalves Cutrim Programa de Pós Graduação em Biodiversidade Neotropical, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1732-244X
  • Ana Carolina Almeida Fernandes Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais e Conservação, Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, RJ, Brasil.
  • Fábio Alves Leite da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v28i1.10609

Palavras-chave:

Educação Inclusiva, Formação de professores, Atendimento Educacional Especializado

Resumo

O artigo "Educação especial e a influência do paradigma da inclusão nos sistemas educacionais brasileiro: um olhar para a formação docente” tem como objetivo analisar e debater em meio a sociedade heterogênea que nos encontramos, a necessidade da implementação do paradigma inclusivo da educação. A forma inclusiva com que a educação vem se mostrando pretende ser mais coerente com a diversidade que encontramos nas pessoas, inclusive com relação aos estudantes que são pessoas com deficiência (PCD). Essas mudanças passam por muitos níveis, incluindo as legislações e políticas públicas inclusivas, mostrando como elas influenciaram positivamente o número de matrículas dessa população no ciclo básico, as construções sociais sobre o papel da escola e do professor na inclusão efetiva do estudante, as práticas docentes, e a formação de professores, ressaltando ainda, como os degraus acadêmicos tendem a ser cada vez mais excludentes com os estudantes PCD, e como a sociedade ainda precisa se despir de preconceitos para encarar o paradigma inclusivo.


Biografia do Autor

Caio Henrique Gonçalves Cutrim, Programa de Pós Graduação em Biodiversidade Neotropical, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro no Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM/UFRJ); Aluno de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Neotropical (PPGBio) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Ana Carolina Almeida Fernandes, Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais e Conservação, Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, RJ, Brasil.

Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUPEM/UFRJ); Aluna de mestrado do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais e Conservação (PPG-CiAC) pelo Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUPEM/UFRJ).

Fábio Alves Leite da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestre e Doutor em Educação pelo Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FE/UFRJ).

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Publicado

2023-07-21

Edição

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Artigos