Formação humana como metamorfose em Nietzsche: uma experiência com a Filosofia e a Arte

Autores

  • Rodrigo Mafalda Universidade Federal de Santa Catarina Doutorando
  • Lúcia Schneider Hardt
  • Rosana Silva de Moura UFSC

DOI:

https://doi.org/10.18316/2236-6377.15.6

Palavras-chave:

Nietzsche, Filosofia da educação, Estabelecimentos de ensino

Resumo

O ensaio destaca alguns elementos da filosofia de Nietzsche que nos levam a constituir uma filosofia da educação desse filósofo. Particularmente, trabalhamos a crítica cultural nietzschiana objetivada em uma crítica aos estabelecimentos de ensino e naquilo que o pensador desvelou como sendo a pseudocultura de sua época, fenômeno que revela os limites existentes no modelo da Bildung, ainda tímida em relação à formação de um espírito livre, o qual demandaria, sobremaneira, arte e filosofia. Nossa intenção é a de interpretar os escritos do filósofo, destacadamente Sobre o futuro dos estabelecimentos de ensino e o discurso do mestre Zaratustra, Das três metamorfoses, para pensar em possibilidades no horizonte da Filosofia da Educação contemporânea. A crítica de Nietzsche sobre o andamento do processo educacional nos estabelecimentos de ensino incide fortemente na formação do professor, o qual, em outras palavras, pode agenciar a relação entre filosofia e arte na formação do estudante.

Biografia do Autor

Rodrigo Mafalda, Universidade Federal de Santa Catarina Doutorando

Possui graduação em Filosofia (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007). Mestre em Educação PPGE / UFSC (2011) Linha de Pesquisa: Filosofia da Educação. Cursa doutorado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Tem experiência na área de Filosofia da Educação, com ênfase em teorias da educação. Desenvolve pesquisas na área da Filosofia da educação e participa do GRAFIA: Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia da Educação e Arte.

 

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Publicado

2015-08-06

Edição

Seção

Em foco