Representação de progresso e fundação do cine Ipiranga: as salas exibidoras como indícios do desenvolvimento econômico e o incremento do número de expectadores nos cinemas de Montes Claros – MG (1929-1948)

Autores

  • Jailson Dias Carvalho Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.18316/403

Palavras-chave:

Representação, Progresso, Cine Ipiranga, Montes Claros (MG)

Resumo

O conceito de representação favorece o entendimento das tramas sociais que possibilitaram a consolidação do circuito exibidor de Montes Claros (MG), visto que nos permite avaliar a dominação simbólica exercida e propugnada pelos grupos e atores sociais da cidade. Pela intermediação do cinema e das inaugurações das salas (Cine Ipiranga), juntamente com as reformas e as instalações de aparelhos modernos de projeção, as representações do progresso em Montes Claros (MG) se operacionalizaram e tornaram-se ativas. Desta forma, o cinema, mediante os discursos dos jornais, estabeleceu um índice daquilo que era “moderno”, “civilizado”, “progresso”, e constituiu um veio de identificação para avaliar a cidade como uma “metrópole do norte”, “metrópole nordestina”, “sociedade culta”.

Biografia do Autor

Jailson Dias Carvalho, Universidade Federal de Uberlândia

É professor de história da rede estadual de ensino de Uberlândia e doutorando em História pela Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

2012-12-07

Edição

Seção

Artigos