CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS, ESPAÇO E MEDIAÇÃO: AS EXPERIÊNCIAS DO CELLIJ
DOI:
https://doi.org/10.18316/recc.v24i2.5108Palavras-chave:
Literatura infantil, Contação de histórias, Mediação de leituraResumo
O CELLIJ – Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil “Maria Betty Coelho Silva” da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP de Presidente Prudente há mais de 20 anos promove atividades para incentivar jovens no prazer à leitura e acesso a livros literários. Fazendo uma distinção entre ler, dizer e contar, recebemos crianças para sessões de contação de histórias e exploramos as possibilidades das estratégias metacognitivas de compreensão leitora, através de discussões sobre o texto antes, durante e após a leitura. Acreditamos que tanto o contador de histórias, quanto o espaço quando bem decorado e pensado para estimular a leitura e a interpretação do texto podem servir de agentes mediadores na formação leitora. Neste artigo, exploramos práticas de leitura já elaboradas e aplicadas no Centro e mostramos como nossos visitantes reagem às atividades e adentram não só no texto literário, mas também em um espaço encantador e crítico intencionalmente preparado para formar leitores.Referências
BAJARD, Elie. Ler e dizer: compreensão e comunicação do texto escrito. São Paulo: Cortez, 2001.
BAJARD, Élie. Da escuta de textos à leitura. Questões da nossa época. E.d. São Paulo: Editora Cortez, 2007.
BENJAMIN, Walter. O Narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 197-221.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il.
BUSSATO, Cléo. Contar e encantar: Pequenos segredos da narrativa. Petrópolis, RJ : Vozes, 2003.
CHARTIER, A-M.; HÉRBRARD, J. A invenção do cotidiano: uma leitura, usos. Proj. História, São Paulo, n.17, p.29-44, nov. 1998.
COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Editora Contexto, 2011.
CUTBILL, Andy. A vaca que botou um ovo. São Paulo: Salamanca, 2010.
MARTINS, M. H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MATOS, Gislayne Avelar; SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias: perguntas e respostas, exercícios práticos e um repertório para encantar. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
MORAES, Mirtes da Silva. Objetivos e funções da biblioteca pública. In: Boletim ABDF: nova série. Brasília. V. 9, no. 3 (jul/set) 1986.
PATRINI, Maria de Lourdes. A renovação do conto: emergência de uma prática oral. São Paulo: Cortez, 2005.
PEREIRA, A. K. Biblioteca na escola. Brasília: Ministério da Educação – Secretaria da Educação Básica, 2006.
SILVA, M. B. C. Contar histórias: uma arte sem idade. 8ª Ed. São Paulo: Ática, 1998.
SOUZA, Renata Junqueira de; MOTOYAMA, Juliane Francischeti Martins. A formação de leitores literários: o espaço como mediador. Raído, Dourados, MS, v.8, n.17, jul./dez. 2014, p. 155 – 169.
ZATZ, Lia. Suriléa-mãe-monstrinha. São Paulo: Callis, 1984.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que submetem seus manuscritos para serem publicados nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Em virtude dos artigos aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
O Periódico Revista de Educação, Ciência e Cultura em http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial 3.0 Não Adaptada.