A observação como instrumento nas pesquisas em educação especial: uma análise dos artigos publicados na Revista Educação Especial (UFSM)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v25i1.5771

Palavras-chave:

Educação

Resumo

O objetivo deste estudo é identificar como a observação, enquanto instrumento no processo de produção de dados, está sendo utilizado em pesquisas no âmbito da Educação Especial, destacando as características que lhes são peculiares. Esta pesquisa é classificada como uma pesquisa bibliográfica, mais especificamente caracterizada como pesquisa de estado da arte. Para a realização desta pesquisa, foi escolhida a Revista Educação Especial (ISSN Eletrônico: 1984-686X, Qualis CAPES 2013-2016 – Educação A2), publicada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em que foram analisados os trabalhos publicados entre os anos 2016 a 2018, contando com três volumes, um por ano, e três números por ano, com exceção do ano de 2018 que, até o momento, só foram publicados dois números. Assim, foram analisados 8 números, totalizando 134 trabalhos, dos quais apenas 16 utilizaram este instrumento em suas pesquisas. Frente às nossas análises, percebemos que mesmo sendo um instrumento utilizado há muito tempo, a observação é relativamente pouco utilizada nas pesquisas em Educação Especial. Mesmo aquelas que optam por utilizar a observação, muitas vezes os pesquisadores não relatam as especificidades da observação realizada e quais autores embasam a sua prática.

Biografia do Autor

Adilson Rocha Ferreira, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Possui graduação em Educação Física - Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2013). Possui Especialização em Mídias na Educação pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2016). Mestre em Educação pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2018). Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Membro do Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Esporte - GEPEXE/UFAL. Atualmente é professor de Educação Física da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas - SEDUC/AL. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física Escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: organização de eventos esportivos e atividades lúdicas. Estuda a implementação das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na Educação e na Saúde, com ênfase nos temas: jogos digitais, exergames, educação, saúde e saúde mental.

Deise Juliana Francisco, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Minha formação é na área das Ciências Humanas e Tecnologias Digitais. Possuo graduação em Psicologia (1993) e Licenciatura em Psicologia(1996), Mestrado em Educação (1998) e Doutorado em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007). Atualmente sou professora Associado I da UFAL, estando lotada no Centro de Educação, membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL desde 2010. Tenho experiência na área de Psicologia e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental, processo de subjetivação, tecnologias digitais, informática na educação.

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Publicado

2020-03-24

Edição

Seção

Dossiê