A importância da interculturalidade e da perspectiva da complexidade no processo de formação docente

Autores

  • Josivânia Sousa Costa Ribeiro Universidade Federal do Tocantins
  • Maria José de Pinho Universidade Federal do Tocantins
  • Idemar Vizolli Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v25i3.6431

Palavras-chave:

Complexidade, Formação Docente, Interculturalidade.

Resumo

Este trabalho reflete sobre a relevância dos estudos da educação intercultural e da teoria da complexidade nos ambientes de formação docente. Para tanto, baseou-se metodologicamente em um estudo bibliográfico com abordagem qualitativa e exploratória, cuja dimensão pautou-se nas concepções de CANDAU (2011, 2012); MORIN (1990, 1998, 2000, 2001, 2015); MORAES (2012a, 2012b, 2015); PETRAGLIA (2011, 2012, 2013) dentre outros. Compreender a formação dos docentes, tanto a inicial como a continuada, é primordial para a ressignificação do papel docente diante das adversidades. Todavia, a atuação profissional deve valorizar o ser humano em todas as suas multimensionalidades. Por meio da formação, os docentes terão a oportunidade de conhecer, apreender, vivenciar experiências e desenvolver uma prática efetiva na escola, contemplando a interculturalidade e a complexidade. Ater-se às diferenças e às especificidades e reconhecer e respeitar os seres humanos em sua plenitude é valorizar a riqueza da diversidade humana existente no nosso planeta e a partir dela promover a inclusão. A superação da visão linear e disciplinar, do olhar que separa, fragmenta e compartimentaliza os fenômenos do universo, requer dos educadores uma nova visão que propõe aos estudantes uma noção do todo, concebendo-o como partes integradas, e que o todo compõe as partes. Para os docentes deixarem de reproduzir discursos cristalizados, preconceituosos e contribuir com a educação complexa e intercultural precisam conceber o processo de formação conectado ao desenvolvimento de sua prática e ter acesso ao entendimento teórico e reflexivo.

Biografia do Autor

Josivânia Sousa Costa Ribeiro, Universidade Federal do Tocantins

Mestra em Educação pela Universidade Federal do Tocantins. Participa do grupo de pesquisa RIEC-TO - Rede Internacional Investigando Escolas Criativas.

Maria José de Pinho, Universidade Federal do Tocantins

Doutorado em Educação e Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Pós - Doutorado em Educação pela Universidade do Algarve-Portugal. É professora Associado e Bolsista Produtividade do CNPq categoria 2. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, política educacional, profissionalização docente, avaliação institucional, Metodologia de Pesquisa; Estudos contemporâneo. Avaliadora do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior do INEP /MEC.É professora na graduação Curso de Jornalismo, no Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Ensino de Língua e Literatura. Docente. Também é professora no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação a partir de 2012. É membro da Rede Internacional de Escolas Criativas: construindo a escola do século XXI (RIEC Coord. UB/Espanha).

Idemar Vizolli, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Ciências Naturais pela UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1985), graduação em Matemática pela UnC - Universidade do Contestado (1997), Mestrado em Educação pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (2001) e Doutorado em Educação pela UFPR - Universidade Federal do Paraná (2006). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Tocantins, professor e orientador nos Programas de Mestrados Acadêmico e Profissional em Educação na UFT e no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM) na Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática (REAMEC); Coordenador estadual da REAMEC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Etnomatemática, saberes e fazeres em contextos socioculturais, Proporção-porcentagem, ideias matemáticas, fração, registro de representação semiótica; Educação do Campo; Educação de Jovens e Adultos; e Educação Escolar Indígena.

 

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Publicado

2020-11-30

Edição

Seção

Artigos