Ciência é Dez: um projeto, um desejo, e a realidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v26i2.8032

Palavras-chave:

Educação, Ciência, CAPES, Instituto Federal da Bahia.

Resumo

Certamente que elaborar críticas a partir de um projeto sem a proposição de apresentar um outro caminho não é uma tarefa acadêmica elegante. O Projeto Pedagógico do curso de Especialização em Ensino de Ciências, o Ciência é Dez, da CAPES é uma iniciativa brilhante a partir do momento em que se preocupa com o aperfeiçoamento dos professores para ministrar aulas de ciências. O objetivo principal deste texto é apresentar alguns argumentos que nos permitam refletir e ao mesmo tempo contribuir com um projeto que promove a disseminação das ciências, principalmente nos anos finais do ensino fundamental. O documento que serve de base para esta análise é o Projeto Pedagógico do curso de Especialização em Ensino de Ciências adotado pelo Instituto Federal da Bahia. As críticas apresentadas nesta reflexão não significam uma depreciação do projeto, mas, uma possibilidade de estabelecer um diálogo dentro de algumas contradições encontradas na configuração do projeto.

Biografia do Autor

Sebastião Pinheiro Gonçalves de Cerqueira-Neto, Instituto Federal da Bahia / Campus Porto Seguro

Professor de Geografia no Instituto Federal da Bahia/Campus Porto Seguro. Professor no Mestrado em Ciências e Tecnologias Ambientais IFBA/UFSB. Licenciado em Geografia (UNITINS, 1996). Mestre em Geografia, com ênfase em Análise e Planejamento Sócioambiental (UFU, 2001). Doutor em Geografia, com ênfase em Análise Regional (UFS, 2009). Pós-Doutorado em Antropologia / Estudo de Quilombola no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da (UFBA, 2014) sob a supervisão da Profa. Dra. Cíntia Beatriz Muller. Pós-doutorado (Bolsa-Capes) no Centro de Estudos Sociais na Universidade de Coimbra em Portugal sob a supervisão do Prof. Dr. Boaventura de Sousa Santos (2015). Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Historia das Ciencias e das Técnicas e Epistemologia (HCTE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro sob a supervisão do Prof. Dr. Evandro Ouriques. Atualmente líder do Grupo de Pesquisa OBSERVATÓRIO MILTON SANTOS NO EXTREMO SUL DA BAHIA (IFBA/CNPQ).

José André Ribeiro, Instituto Federal da Bahia / Campus Porto Seguro

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia. Promove pesquisa nas áreas de Filosofia Antiga, Filosofia Intercultural, Ética e Filosofia Política. Atualmente é professor de Filosofia com Dedicação Exclusiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA, no Campus de Porto Seguro. É bolsista da CAPES, como Supervisor do PIBID/IFBA/2018, no subprojeto Multidisciplinar, das Licenciaturas em Computação e Intercultural Indígena. 

Leonardo Thompson Da Silva, Instituto Federal da Bahia / Campus Porto Seguro

Doutor em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA/2013-2018). Bolsa do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE/CAPES) na Universidade de Coimbra, Portugal (2015-2016). Bolsa Doutorado FAPESB (2013-2017). Mestre em Cultura e Turismo pela Universidade Estadual de Santa Cruz/Universidade Federal da Bahia (2006). Bacharel Licenciado em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2001). Professor e pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA - Campus Porto Seguro em regime de Dedicação Exclusiva. Membro do Grupo de Pesquisa Observatório Milton Santos - OBMS, certificado pelo IFBA/CNPq. Atual coordenador do curso de Especialização Lato Sensu em Ciência e Tecnologia Ambiental. Tutor do Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes, voltado para comunidades tradicionais indígenas. Tem experiência na área de Geografia, Turismo, Educação e Desenvolvimento Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: instituições de ensino e desenvolvimento regional; geoprocessamento e padrões locacionais; análise de transformações socioambientais no espaço local e regional; e planejamento, gestão e manejo de impactos ambientais, sociais e culturais do Turismo.

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Publicado

2021-06-11

Edição

v. 26 n. 2 (2021)

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