Pane no sistema? uma aposta na escola para além das engrenagens modernas

Autores

  • Juliana Cotting Teixeira GEECAF/FURG
  • Virgínia Tavares Vieira
  • Paula Corrêa Henning

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v26i2.8138

Palavras-chave:

Educação, Escola, Modernidade, Arte, Filosofia

Resumo

Com o presente artigo objetivamos problematizar a escola. Para isso, fazemos dois movimentos distintos: o primeiro intenta compreender a fabricação da escola como instituição fundamental às engrenagens modernas e, o segundo busca olhar as possibilidades de criação e resistências experimentadas coletivamente em um grupo de professores e estudantes do extremo sul do Rio Grande do Sul. Na companhia de Michel Foucault e Gilles Deleuze pensamos nas tramas escolares como aquelas que formam subjetividades e, paradoxalmente, nos potencializam a problematizar e ocupar outros modos possíveis de existir e conviver no e com o mundo. Tensiona-se a escola de modo a explorar suas brechas, em sua potência de encontros de saberes, de coletividades, de exercícios filosóficos. Aqui se trata de uma aposta na escola e nos seus múltiplos modos de composição de sujeitos, para além das engrenagens modernas. Investe-se, sobretudo, em um convite ao pensamento e à experimentação de encontros outros, de potências de criação e de inventivas relações consigo mesmo e com o mundo através/na escola.

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Publicado

2021-08-30

Edição

Seção

Artigos