Mais do que nunca, a casa: uma experiência errante em cartas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v27i3.8875

Palavras-chave:

Cartas, Docência, Diferença, Educação Básica, Pandemia

Resumo

A partir da experiência de trocar cartas com estudantes de uma escola pública durante a pandemia de sars-cov-2 nos defrontamos com a seguinte questão: o que pode uma correspondência pedagógica comprometida com o “tempo livre” e com a educação pública? Na primeira sessão deste artigo discutimos o conceito da forma escolar de Jan Masschelein e Marteen Simons e propomos quatro pistas para explorar as potências da escrita de cartas pedagógicas. Alteridade, amorosidade, encontro e errância são os gestos educativos que emergem destas pistas. Na segunda sessão, discutimos a importância da estesia provocada pela utilização de linguagens artísticas e culturais em nossa correspondência. Finalizamos o artigo de forma descritiva, conduzindo uma leitura em sobrevoo ao conteúdo das cartas, em que temas da disciplina ecologia são interpelados por questões relacionadas aos povos indígenas no Brasil.

Biografia do Autor

Victor Anselmo Costa

Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente realiza o curso de mestrado no Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e em Matemática (PPGECM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Kátia Maria Kasper, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil. Setor de Educação.

Kátia Maria Kasper é graduada em Pedagogia (Universidade Estadual de Campinas), tem mestrado em Educação (Universidade Estadual de Campinas) e doutorado em Educação (Universidade Estadual de Campinas). É professora/pesquisadora do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2023-02-27

Edição

Seção

Experiências