Formação de professores para a Educação Especial no Brasil e no Japão: um estudo comparado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v25i1.5807

Palavras-chave:

Educação Especial, Formação de Professores, Inclusão, Brasil, Japão

Resumo

A proposta da inclusão, apoiada na concepção dos direitos humanos, tem influenciado as políticas educacionais em vários países, exigindo adequações físicas e na formação de professores. Este estudo teve como objetivo discutir os modelos brasileiro e japonês de formação de professores para atuar com a Educação Especial. Para tanto, foram analisados documentos legais de ambos os países e artigos em português, inglês e japonês que versam sobre o tema. O estudo evidenciou que os dois países estão buscando a efetivação da Educação Inclusiva, mas há significativas diferenças na formação de professores. No Brasil, o preparo dos professores para uma educação inclusiva é orientado por normativos legais, entretanto, o cumprimento dessas orientações têm se dado de maneira incipiente nos cursos de formação. Os futuros docentes têm pouco contato com disciplinas referentes a essa modalidade de educação e há uma evidente desarticulação entre as disciplinas de formação teórica e prática. No Japão, que tem a formação de recursos humanos como forma de investimento para o crescimento do país, a profissão docente é valorizada e estabelece critérios rigorosos para a seleção dos docentes que atuarão nessa modalidade de ensino, tendo como requisito, a formação, a exigência da experiência prática e cursos específicos para a atuação na Educação Especial.


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Publicado

2020-03-24

Edição

Seção

Dossiê