Lápis, papel e ação: rascunhos, discursos e rabiscos entre liberdade e educação matemática

Autores/as

  • João Carlos Pereira de Moraes Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos
  • Thaline Kuhn

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v22i2.3478

Palabras clave:

Liberdade, Arte, Educação Matemática, Discurso, Visualidade.

Resumen

Culturalmente, a Matemática no ambiente escolar recebe contornos e apresentações que a institucionalizam como modelo da racionalização do viver humano. Por outro lado, a Arte produz conotações de sensibilidade das práticas do homem. Neste sentido, este texto visa propor um exercício de pensamento das interlocuções e fronteiras de ambos saberes e suas possibilidades para o campo da Educação Matemática. Para tanto, fora colhidas as ressonâncias e produções discursivas de estudantes de um curso de Pós-Graduação Stricto Sensu na área de Ensino sobre a temática liberdade e matemática, elaboradas pelos deslocamentos feitos por eles com a música Aquarela e a produção de desenhos. Como resultado, percebe-se que sobressaíram três formas de abordagem: o conhecimento matemático como forma de regulação da liberdade do desenhar, o discurso do silêncio e a sobreposição do conhecimento matemático sobre o desenho. Por fim, vê-se que ser livre consiste em entender e problematizar as relações que produzem nossa compreensão da realidade, podendo ser um caminho para potencializar a Educação Matemática.

Biografía del autor/a

João Carlos Pereira de Moraes, Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos

Professor da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos (FAESO)

Doutorando em Educação (USP)

Mestrado em Educação Científica e Tecnológica (UFSC)

Licenciado em Matemática (UENP)

Licenciado em Pedagogia (UEM)

Thaline Kuhn

Mestre em Educação Científica e Tecnológica (UFSC)

Publicado

2017-07-31

Número

Sección

Experiências