Os sentidos da educação e inserção profissional para jovens e adultos com síndrome de down: desafios e expectativas

Autores/as

  • Jéssica Pereira Cardozo Universidade do Vale do Itajaí
  • Tânia Regina Raitz Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v23i1.4109

Palabras clave:

Sentidos da Educação, Inserção Profissional, Síndrome de Down.

Resumen

Este artigo trata de um estudo que buscou investigar os sentidos da educação e da inserção profissional de jovens e adultos com síndrome de down que trabalham ou que já trabalharam. A abordagem do estudo se configura numa pesquisa qualitativa em que a coleta de dados priorizou a entrevista semiestruturada e aberta com pessoas com síndrome de Down. Por meio da análise de conteúdo, as informações foram analisadas a partir da teoria histórico-cultural, auxiliando no processo de compreensão de que o sujeito se constitui como sujeito com deficiência mediante as relações que estabelece na sociedade, bem como que a criação da deficiência é uma criação social, estabelecida nas interações entre os sujeitos, os instrumentos e os signos que o rodeiam. A educação foi elencada como preponderante à preparação para o mundo do trabalho, os sujeitos atribuíram à trajetória escolar e à aprendizagem os ganhos que obtiveram posteriormente na vida adulta e que os levaram a alcançar práticas profissionais. As descobertas consideram que a inclusão social da pessoa com síndrome de Down torna-se real na medida em que ela passa a ocupar espaços e desempenhar atividades comuns a todas as pessoas.

Biografía del autor/a

Jéssica Pereira Cardozo, Universidade do Vale do Itajaí

Graduada em Psicologia e Mestre pela Universidade do Vale do Itajaí, pesquisadora do grupo de pesquisa Educação e Trabalho e Coordenadora técnica da Associação Amor pra Down

Tânia Regina Raitz, Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI

Possui graduação em Ciencias Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (1986), mestrado em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). É professora e pesquisadora no Programa de Mestrado e Doutorado em Educação na Universidade do Vale do Itajaí, coordena o grupo de pesquisa Educação e Trabalho.

Publicado

2018-03-27

Número

Sección

Artigos