O “racismo à brasileira” no futebol: contextos, desafios e alternativas para mitigar esse preconceito

Autores

  • Edilson Medeiros de Oliveira Secretaria de Educação do Ceará
  • Otávio Nogueira Balzano Universidade Federal do Ceará – UFC. Integrante do Grupo de Pesquisa em Educação Intercultural – GPEI.
  • João Alberto Steffen Munsberg Universidade La Salle – UNILASALLE. Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Intercultural – GPEI
  • Gilberto Ferreira da Silva Doutor em Educação, Universidade La Salle – UNILASALLE. Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Intercultural – GPEI.

DOI:

https://doi.org/10.18316/rcd.v14i33.9667

Palavras-chave:

Futebol. Racismo estrutural. Herança colonial. Decolonialidade.

Resumo

Este artigo trata do racismo estrutural – o “racismo à brasileira” – no futebol, partindo do seguinte problema: quais as razões e como essa questão se desenvolve no futebol? Com este trabalho, objetivamos: a) analisar os efeitos – na visão de profissionais de Educação Física (EF) – de práticas e posturas que contribuem para o “racismo à brasileira” – racismo estrutural – no futebol; e b) propor alternativas e apresentar indicadores para uma proposta de ensino do futebol que contribuam para mitigar o “racismo à brasileira” no clube de futebol e no ensino do futebol em EF nas Instituições de Ensino Superior (IES). Quanto à metodologia, participaram da pesquisa dezessete profissionais de EF, utilizamos como instrumentos, a entrevista semiestruturada, o diário de campo, a análise documental, e a observação participante. Para análise dos dados e discussão dos resultados, utilizamos a análise crítica de discurso (ACD) de Van Dijk como uma metodologia na perspectiva decolonial. Constatamos que o racismo estrutural é uma herança colonial e está naturalizado na sociedade brasileira. Para a diminuição desse preconceito, concluímos que as instituições educacionais e os clubes de futebol podem, de forma colaborativa: a) divulgar e condenar publicamente os casos de discriminação; b) desenvolver ações informativas e educacionais que visem erradicar essas ações que tanto mancham nossa sociedade; c) enfatizar a formação humana, incluindo temáticas como formação de jogadores, preconceitos e dificuldades no futebol; e d) promover formação de sujeitos capazes de compreender, intervir e transformar a realidade.

Biografia do Autor

Edilson Medeiros de Oliveira, Secretaria de Educação do Ceará

Graduado em Educação Física - UFC

Especialista em Educação Física escolar - UECE

Mestre em Educação Física - UFRN

Otávio Nogueira Balzano, Universidade Federal do Ceará – UFC. Integrante do Grupo de Pesquisa em Educação Intercultural – GPEI.

Doutor em Educação, Universidade Federal do Ceará – UFC

João Alberto Steffen Munsberg, Universidade La Salle – UNILASALLE. Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Intercultural – GPEI

Doutor em Educação, Universidade La Salle – UNILASALLE

Gilberto Ferreira da Silva, Doutor em Educação, Universidade La Salle – UNILASALLE. Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Intercultural – GPEI.

Doutor em Educação, Universidade La Salle – UNILASALLE.

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Publicado

2022-09-06

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