O ser consciente e onírico em "O sonho de um homem ridículo", de Dostoiévski
DOI:
https://doi.org/10.18316/rcd.v10i21.3530Palabras clave:
Bakhtin. Dostoiésvski. Freud. Sonho.Resumen
“O sonho de um homem ridículo” é uma narrativa fantástica do escritor russo Fiódor Mikhailovitch Dostoiévski, de 1877. Procura-se, neste artigo, mostrar as características que permeiam as ações do personagem principal, o narrador onipresente, sob o ponto de vista da formação e participação do ser no processo da narrativa fantástica, presente no sonho e fora do sonho do personagem. É um ser social em ambos os processos de citações? A ação onírica permeia a ação não onírica do personagem e assim faz contribuir para as suas mudanças como ser social, então? Há outras vozes que contribuem para isso? A essência do ser humano em torno do que seja a moral, a liberdade de pensamento em torno do bem e do mal; o suicídio como elemento de fuga diante da imagem do ridículo. Isso, na obra de Dostoiévski, nos leva à discussão em torno do conto “O sonho de um homem ridículo” como fonte para mostrar as nuances dialógicas em torno do pensamento freudiano descrito por Bakhtin. Pelas leituras em “Marxismo e Filosofia da Linguagem” e “Freudismo: um esboço crítico”, ambos de Michael Bakhtin, e a “Instituição Imaginária da Sociedade”, de Castoriadis, tem-se a base, neste artigo, para melhor refletir sobre essa composição literária e também política.
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