Indígenas: Quais cursos fazem? Qual o comportamento de evasão? - análise do período 2018-2020 na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT)

Autores

  • Alexandre Moura Giarola IFMG- Campus Bambuí Universidade de Uberaba (UNIUBE)
  • Vássia Carvalho Soares IFMG- Campus Bambuí
  • Wenceslau Gonçalves Neto Universidade de Uberaba (UNIUBE)

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v28i2.10926

Palavras-chave:

Educação, Indígenas, Política de cotas, Evasão

Resumo

Este trabalho apresenta um breve histórico da política de acesso da comunidade indígena, por meio de reservas de vagas, desde ações individuais de universidades até a – Lei das Cotas (Lei 12.711/2012). A partir de dados primários da RFEPCT, foi analisada a distribuição dos indígenas por tipo de curso, modalidade e eixos tecnológicos no período 2018-2020. Como resultados, destaca-se um comportamento de menor evasão dos indígenas nos cursos de licenciatura em relação aos cursos de bacharelado e tecnológicos, aumento do número de matrículas nos cursos à distância no ano de 2020, efeito da pandemia de COVID-19, e predominância na pós-graduação dos eixos de desenvolvimento educacional e social.

Biografia do Autor

Alexandre Moura Giarola, IFMG- Campus Bambuí Universidade de Uberaba (UNIUBE)

Professor do Departamento de Engenharia e Computação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – campus Bambuí. Doutorando em Educação pela UNIUBE. Membro do Grupo de Estudos
e Pesquisa Educação na Diversidade para a Cidadania (GEPEDiCi/CNPq)



Vássia Carvalho Soares, IFMG- Campus Bambuí

Professora do Departamento de Ciências e Linguagens do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas
Gerais – campus Bambuí. 

Wenceslau Gonçalves Neto, Universidade de Uberaba (UNIUBE)

Docente do programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Uberaba (UNIUBE)

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Publicado

2023-10-20

Edição

Seção

Artigos