As altas habilidades/superdotação no município de Agudo: aspectos a serem (re) pensados acerca de matrículas e do atendimento educacional
DOI:
https://doi.org/10.18316/recc.v25i1.5677Palavras-chave:
Altas Habilidades, Superdotação, Matrículas, Processo de Identificação, Atendimento Educacional, AgudoResumo
Esta pesquisa foi pensada a partir de inquietações a respeito da realidade no número de matrículas de alunos com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) no município de Agudo, localizado no interior do Rio Grande do Sul. Sabe-se que a temática vem ganhando espaço na sociedade e, aos poucos, a preocupação e as discussões sobre quem são esses alunos e o que precisam para seu desenvolvimento educacional estão presentes em vários espaços escolares. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo problematizar o Atendimento Educacional ao aluno com AH/SD no município de Agudo a partir do mapeamento de matrículas na rede municipal e estadual de educação. Como embasamento teórico, buscou-se a teoria de Renzulli (2004, 2014), bem como Freitas e Pérez (2012, 2016), Virgolim (2007), Sabatella e Cupertino (2007) e políticas públicas sobre a inclusão desse alunado (BRASIL, 2001, 2008, 2011). O estudo é delimitado como qualitativo, do tipo estudo de caso, tendo como sujeito de pesquisa cinco Educadoras Especiais da rede municipal e estadual de educação de Agudo, as quais responderam a entrevistas semiestuturadas. As Educadoras Especiais apontaram o baixíssimo número de alunos identificados com AH/SD ou que estão passando pelo processo de identificação. Constatou-se a falta de maiores conhecimentos por parte dos professores, a demanda acentuada de alunos com outras especificidades sendo atendidos no Atendimento Educacional Especializado, a falta de tempo para um trabalho voltado para às AH/SD dentro das escolas e a necessidade de maior investimento da Secretaria Municipal de Educação do referido município.
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