Escola e Docência: a autonomia é admissível?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v26i2.8072

Palavras-chave:

Autonomia, Docência, Escola, Gestão Democrática.

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir sobre a admissibilidade da autonomia docente no ambiente escolar. Considerando o complexo cenário social e as suas contradições, indagamos: “Como os diversos propositores de uma Educação para a autonomia consideram os conflitos na sociedade e na escola?”, “De que maneira os diferentes paradigmas de gestão/administração escolar influenciam a vivência da autonomia nesse ambiente?”, “As condições do trabalho docente impedem ou contribuem para a autonomia do professor?”. Este artigo, que é uma revisão narrativa de literatura, reflete sobre algumas propostas de gestão/administração da instituição escolar, analisando-as a partir de suas tensões e contradições com o projeto de sociedade que sustentam, bem como das suas aproximações com a ideia de uma Educação para a autonomia. Em seguida, abordamos os desafios do exercício da autonomia, a partir de Contreras (2012), destacando os saberes necessários para a construção do trabalho e da identidade docentes. Concluímos, a partir dessa discussão, que a gestão democrática e a descentralização política são indispensáveis para a autonomia escolar, docente e discente.

Biografia do Autor

Débora Cristina Vasconcelos Aguiar, Universidade Federal do Ceará

Professora substituta do Setor de Fundamentos Psicológicos da Educação do Departamento de Pedagogia da Faculdade de Educação de Crateús da Universidade Estadual do Ceará.

Paulo Meireles Barguil, Universidade Federal do Ceará

Departamento de Teoria e Prática do Ensino da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

2021-08-03

Edição

Seção

Em foco