Estágio Curricular Supervisionado em Enfermagem na Obstetrícia

percepção dos universitários

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v28i3.10803

Palabras clave:

ensino superior, formação inicial, estágio supervisionado, educação em enfermagem

Resumen

Objetivou-se analisar as percepções dos acadêmicos de Enfermagem acerca do Estágio Curricular Supervisionado em Obstetrícia realizado no Hospital (omitido para evitar identificação), pertencente à Universidade (omitido para evitar identificação). Desenvolveu-se um estudo qualitativo, do tipo estudo de caso, com nove estagiários da Obstetrícia, que utilizou entrevista estruturada, com sete questões abertas como instrumento de coleta de dados, e o software Iramuteq para apoiar a análise do conteúdo. As narrativas, gravadas e transcritas, resultaram em três categorias temáticas: 1) relação teoria e prática; 2) insuficiência e mecanização do estágio obstétrico; e 3) fatores intervenientes na aprendizagem teórico-prática. Conclui-se que os estudantes de Enfermagem estão preocupados com as divergências teórico-práticas, sobretudo diante dos problemas que afetam os serviços públicos obstétricos, que estão sobrelotados, por isso se solicita que as instituições de ensino compatibilizem seus ensinamentos à realidade que os futuros enfermeiros encontrarão no exercício profissional. Infere-se que o diálogo entre instituição formativa da saúde e o cenário de trabalho é uma necessidade premente com potencial para reorientar o conteúdo curricular conforme as peculiaridades da rede hospitalar pública brasileira.

Biografía del autor/a

Marília Siebra Pereira Leite, Universidade Federal da Paraíba

Mestre em Políticas Públicas, Gestão e Avaliação da Educação Superior pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Graduada em Enfermagem (UFPB). Especialista em Terapia Intensiva e em Enfermagem Obstétrica pela Rede Cegonha (UFMG). Enfermeira na Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa e na Clínica Obstétrica do Hospital Universitário Lauro Wanderley (UFPB).

Mariano Castro Neto, Universidade Federal da Paraíba

Doutor em Mídia e Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Ergonomia (UFSC). Professor associado do Departamento de Educação do Campo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com atuação no Mestrado Profissional em Políticas Públicas, Gestão e Avaliação da Educação Superior (MPPGAV/UFPB).  

Vanusa Nascimento Sabino Neves, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Mestre em Gestão de Organizações Aprendentes (UFPB). Licenciada  e Graduada em Enfermagem (UFPB). Graduada em Direito (UNIPE). Especializada em Enfermagem Pediátrica (UFPE); em Linhas de Cuidados em Enfermagem Saúde Materno, Neonatal e do Lactente (UFSC); e em Enfermagem Obstétrica (UFMG). Enfermeira da UFPB, no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW).

Lia Machado Fiuza Fialho, Universidade Estadual do Ceará

Pós-doutora em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestra em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Especialista em Inclusão da Criança Especial no Sistema Regular de Ensino (em 2004) pela UFC, em Psicologia da Educação (em 2007) e em Psicopedagogia Institucional e Clínica (em 2011), pela Faculdade Latino-Americana de Educação (Flated), e graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Professora adjunta do Centro de Educação da UECE e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UECE e do Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas Públicas da mesma instituição. Editora-chefe da Coleção Práticas Educativas, vinculada à Editora da UECE (EdUECE). Editora-chefe da Revista Educação & Formação do PPGE/UECE. É líder do Grupo de Pesquisa Práticas Educativas Memórias e Oralidades (PEMO).  Bolsista Produtividade em Pesquisa (PQ 2).

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Publicado

2024-04-09

Número

Vol. 28 Núm. 3 (2023)

Sección

Artigos

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