A REPRESENTAÇÃO DA ESCOLA EM CAZUZA, DE VIRIATO CORRÊA

Autores/as

  • Gladir da Silva Cabral Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Magali Naspolini Proença Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)

DOI:

https://doi.org/10.18316/recc.v24i2.5105

Palabras clave:

Escola, Literatura, Escola Nova, Viriato Corrêa

Resumen

Este trabalho busca analisar a representação da escola no romance infantojuvenil Cazuza, de Viriato Corrêa e suas intersecções com o movimento Escola Nova, em franca efervescência na década de 1930. Acompanha-se a trajetória da personagem Cazuza através das três escolas brasileiras: a escola do povoado, a escola da vida e a escola da cidade. O livro, ainda que de natureza ficcional e desenhado com as tintas da imaginação, é um importante documento da história da educação brasileira no final do século XIX e início do século XX e de como a literatura percebia os retrocessos e avanços da escola no Brasil. O trabalho revelou que em Cazuza, de Viriato Corrêa, aparecem sinais de uma concepção diferente de educação, a Escola Nova, que buscava a autonomia do aluno, a criatividade, a liberdade e a experimentação, algo diverso dos rigores escola tradicional. Entretanto, o livro também apresenta uma visão contraditória, complexa e diversa do Brasil, onde três formas diferentes de educação ainda convivem. A narrativa revela a presente de um discurso patriótico, moralista e nacionalista bastante forte.

Biografía del autor/a

Gladir da Silva Cabral, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Doutorado em Inglês pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e do curso de Letras da Unesc.

Magali Naspolini Proença, Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)

Graduação em Letras pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.

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Publicado

2019-08-15

Número

Sección

Dossiê