Tecnologias de informação e comunicação na educação a distância e no ensino remoto emergencial
DOI:
https://doi.org/10.18316/rcd.v12i28.7152Palavras-chave:
Exclusão. Barreiras econômicas. Barreiras sociais.Resumo
A presente pesquisa teve por objetivo discutir as diferenças entre o ensino remoto emergencial (ERE) e a modalidade de educação a distância (EAD), analisando as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) enquanto possível causa da confusão entre tais modalidades de ensino, e ainda, analisar os riscos e estimar possíveis impactos decorrentes das barreiras econômicas, técnicas e culturais impostas aos estudantes e à própria educação a distância, em função da adoção do ensino remoto emergencial em decorrência do distanciamento social imposto pela pandemia de COVID-19. Para tanto, inicialmente, foi realizado o levantamento bibliográfico para fundamentação teórica acerca das diferenças entre a EAD e o ERE, a partir da utilização das TDIC, considerando-se a existência de uma possível confusão entre tais modalidades de ensino. A seguir, foi realizado o levantamento de dados quantitativos com base nas informações disponíveis no censo da aprendizagem a distância da Associação Brasileira de Educação a Distância e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de forma que fosse possível analisar os riscos e estimar possíveis impactos decorrentes das barreiras de primeira ordem impostas aos estudantes e à própria EAD, em função do distanciamento social. Entre outros resultados, foi possível perceber que dificilmente o ERE será capaz de proporcionar resultados medianos à educação brasileira. Isso se desprezados os efeitos das barreiras de segunda ordem que são comumente impostas ao uso das TDIC na comunicação entre a escola e as famílias.Downloads
Publicado
2020-12-22
Edição
Seção
Artigos
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