“Eles têm uma curiosidade muito grande em saber o que a menina tem e o que o menino tem”: a descoberta da sexualidade entre crianças da educação infantil

Autores

  • Josiane Peres Gonçalves Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Docente.
  • Crislaine Aragão Teles Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.18316/rcd.v12i28.7325

Palavras-chave:

Sexualidade. Representações Sociais. Criança.

Resumo

O objetivo do estudo é identificar as representações sociais da comunidade escolar sul-mato-grossense sobre a descoberta da sexualidade na infância. A coleta de dados foi realizada em uma instituição pública de educação infantil sul-mato-grossense com os seguintes participantes: um pai, uma avó e duas mães de crianças, além de uma professora e uma gestora escolar. Os resultados da pesquisa evidenciam que as representações sociais predominantes são de que a sexualidade está presente na vida das crianças e, por tal motivo, é importante que seja trabalhado na escola, embora alguns familiares acreditem que deve ter uma idade específica, que não corresponde com a etapa da educação infantil. Na instituição investigada, existem algumas práticas educativas para sanar as dúvidas das crianças, como dar banho em bonecas e bonecos com genitais, para mostrar as diferenças entre os corpos feminino e masculino, além de dar banho em bebês da creche, para também mostrar as diferenças e então sanar as dúvidas de crianças pré-escolares. Tais práticas têm a intenção de contribuir com a formação das crianças de forma clara e objetiva, sem repreensão ou desaprovação, principalmente quando elas demonstram dúvidas ou curiosidades em relação à sexualidade. 

Biografia do Autor

Josiane Peres Gonçalves, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/Docente.

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com Pós-Doutorado pela mesma instituição. Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Campus do Pantanal (CPAN/UFMS) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação (FAED/UFMS). Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Desenvolvimento, Gênero e Educação (GEPDGE).

Crislaine Aragão Teles Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

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Publicado

2020-12-22

Edição

Seção

Artigos